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Presidente da Confederação de Canoagem comenta desafios de gestão e vê Paris 2024 com otimismo: "Confiante de que teremos bons resultados"

(Jornal O Pantaneiro)



Acostumado a desafios no seu tempo de atleta, Rafael Girotto se viu em um grande desafio como dirigente em 2021 . Após a morte de João Tomasini e da renúncia de seu sucessor Jonatan Maia, ele assumiu a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) com a missão de sanar dívidas, sem atrapalhar a preparação dos atletas para os Jogos olímpicos de Paris. Em entrevista ao Surto Olímpico durante o Pré-olímpico de canoagem slalom no Rio de Janeiro na última semana, ele falou um pouco sobre os desafios deste ciclo:

"Acho que todas as confederações sofreram um pouco com esse ciclo mais curto, com um ano a menos para trabalhar e no nosso caso, teve menos tempos ainda. Eu acabei entrando no final de 2021, num momento conturbado da nossa confederação e a gente tinha três missões: resolver os problemas passados, não causar novos problemas e não deixar que essa solução dos problemas atrapalhassem atrapalhassem a área técnica e os atletas. Então a gente tinha isso como meta" explicou Rafael

Um dos mais jovens presidentes de confederação no Brasil, Rafael vê como bem-sucedido o trabalho de corrigir a rota da confederação sem atrapalhar a preparação dos atletas, com Centros de treinamento em Lagoa Santa, Capítólio (MG) e Ilhéus (BA) para a canoagem velocidade, Rio de Janeiro (RJ) para a Canoagem Slalom e São Bernardo do Campo (SP) para a canoagem paralímpica, além de futuros CTs nos estados do Mato Grosso e Santa Catarina:

 "Acredito que estamos conseguindo cumpri-las porque não estamos arrumando novos problemas, estamos conseguindo graças a Deus resolver os problemas passados e o resultado técnico está aí, conquistando vaga olímpica, com os atletas brigando de igual para igual com os atletas internacionais. Então eu acho que a missão que foi nos dada, a gente está conseguindo concluí-la até o momento"

Brigar por mais vagas olímpicas foi o motivo da CBCa brigar para trazer o pré-olímpico e o pan-americanos de canoagem slalom para o Rio de Janeiro, que culminou com Pepê Gonçalves classificado para os Jogos de Paris:

"A grande motivação desse evento é a vaga olímpica. Então, trazer esse evento para o Brasil foi uma forma que a gente pensou que talvez ajudaria os atletas brasileiros a conseguir a vaga, por estar com fator casa, estar habituado com o canal do parque radical de Deodoro, não ter o problema de fuso horário, aclimatação com temperatura, com alimentação... Então, essa foi a maior motivação, trouxemos o evento e agora, fomos coroados com a classificação. A gente começa a refletir que tudo valeu a pena, os nossos atletas são os protagonistas principais, e agora começa a passar um pouquinho do filme do que passamos até aqui. A gente sabe que o fim do filme é só em Paris, mas a gente vendo o início do filme dessa forma que foi aqui, deixa a gente mais motivado e bastante confiante de que em Paris teremos bons resultados. "

E para Rafael, as expectativas Para a olimpíada são as melhores possíveis, com expectativas de conquistas de mais vagas na canoagem velocidade e de muito trabalho para os canoístas brasileiros briguem pelo pódio em Paris: 

"Já conquistamos uma vaga com a Ana Sátila no feminino, agora com o Pepê no masculino, agora o nosso foco é na velocidade para a gente conseguir as mais vagas lá. O Isaquias já conquistou a vaga no C1, no Mundial da Ano Passado, Agora tem o pré-olímpico nos Estados Unidos e a gente está trabalhando para buscar mais vagas, e acredito que vai dar certo pelo trabalho que a nossa equipe técnica e que os atletas tem feito, então a gente está bem confiante que conseguiremos mais vagas agora na velocidade. E é um processo, como eu disse, é o começo do filme, o fim do filme só acaba em Paris então mesmo com a vaga, não tem nada decidido, o trabalho não pode parar até lá"


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