Competição permite que atletas possam se beneficiar de substâncias farmacológicas e tecnológicas para melhoram seus desempenhos
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Foto: Divulgação |
Os controversos "Enhanced Games" ganharam mais uma vez as página nos noticiários mundo
afora. Agora a Agência Mundial Antidoping (WADA) alertou os competidores dos
perigos que a participação nesse evento pode causar tanto na saúde quanto
profissionalmente.
A ideia dos organizadores é
que nesse evento a utilização de substâncias proibidas sejam liberadas, o que não ocorre nas demais
competições. O ex-nadador e campeão mundial James Magnussen concordou pelo
valor de US$ 1 milhão em se dopar para tentar quebrar o recorde dos 50m,
recorde este que é do brasileiro Cesar Cielo e perdura 15 anos.
A cabeça pensante por trás
desse projeto é Aron D’Souza, empresário australiano que vive em Londres, que
admite ter recebido vários contatos de atletas para participarem dos Jogos. Para
ele os Jogos Avançados não seriam um doping completo e livre para todos,
enfatizando que haveria "controle clínico" dos atletas para garantir
a segurança.
Em comunicado, a WADA diz que condena com veemência essa prática e que a saúde e o bem-estar dos atletas são prioridades número um da entidade. Ainda cita que ao longo da história, as drogas que melhoram o desempenho têm causado um terrível impacto físico e mental em muitos atletas, em alguns casos levando a morte.
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