Brasil repete 2020 e deve perder vaga por equipes no Adestramento em Paris 2024

Foto: Luis Ruas

O hipismo do Brasil deve ficar sem a vaga por equipes no adestramento por equipes nos Jogos Olímpicos de 2024, que serão disputados em Paris.

Segundo as regras da Federação Equestre Internacional (FEI), cada conjunto tem que obter o MER para poder disputar os Jogos Olímpicos. Cada conjunto precisa pontuar o mínimo de 67% em prova de grande prêmio, em, pelo menos dois concursos internacionais CDI 3* ou superior (CDI3/CDI4/CDI5/CDI-W/CDIO), tanto como nota final quanto com um juiz de nível quatro (FEI L4/5*) de nacionalidade diferente do atleta.

Esses dois (ou mais) índices devem ser obtidos entre 1º de janeiro de 2023 a 24 de junho de 2024. Além disso, as pontuações devem ser alcançadas em provas de grande prêmio julgadas por quatro ou mais juízes.

Para contabilizar para o certificado de capacidade do país (NOC Certificate of Capability), os MERs passaram a valer um pouco antes, desde o Campeonato Mundial da FEI e até 31 de dezembro de 2023.

No caso do Brasil, apenas João Victor Marcari Oliva (Conseguiu MERs com Escorial Campline e Feel Good VO) e Renderson Silva de Oliveira (com Fogoso Campline) conseguiram os índices. Cada equipe tem que ter três conjuntos, assim a equipe brasileira não ficará com a vaga obtida nos Jogos Pan-Americanos, em Santiago.

Não é a primeira vez que isso acontece. Em Tóquio 2020 apenas João Victor obteve o MER e o Brasil também perdeu a vaga obtida no Pan, realizado em Lima em 2019.

Quando houver a confirmação oficial da vaga olímpica pela FEI, João Victor deverá ser o único conjunto do país em Paris, se classificando via ranking mundial