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Surto Opina: Rayssa Leal trilha seu caminho para ser a maior atleta brasileira de todos os tempos

 

De preto, Rayssa Leal pula por cima de corrimão. Ela é morena
Foto: Helena Petry/COB

A vitória de Rayssa Leal no Super Crown não foi de jeito algum, uma surpresa. Afinal, todos sabem da sua capacidade de produzir manobras espetaculares e precisar de apenas 45 segundos para fazer um grande show.

Foi assim que ela entrou para a história como a primeira e única atleta a chegar ao 9 club com uma volta. A maranhense já tinha uma nota alta na primeira volta e conseguiu se superar, mostrando as adversárias que ali no Ibirapuera, quem mandava era Rayssa.

Ela já contou que sua mãe ajuda na definição das manobras e este elo entre as duas, bem parecidas fisicamente também, é um de seus triunfos. Lillian, nome da mãe, é uma das principais responsáveis, senão a principal, pelo sucesso da filha, sempre estando nas competições, seja STU, Pan, Jogos Olímpicos ou Super Crown.

Sua apresentação digna de reprises e texto em livros de história é comentado por todos, seja na internet ou na rua, elogiando sua competição, manobras e principalmente, sua postura de campeã. O mundo todo quer saber dela, até qual seu time de coração, que não vem ao caso, é o Corinthians.   

Com isso, vem a discussão se ela está trilhando o caminho para ser a maior atleta do Brasil de todos os tempos. Se olharmos o retrospectos de atletas históricos brasileiros, ela tem em comum o número de títulos importantes, representatividade na população, une o Brasil em sua torcida e assim como Pelé, campeã do mundo antes mesmo de se tornar maior de idade. 

Mas outro ponto ajuda ela nessa "disputa''. Rayssa despontou logo no início do primeiro ciclo do skate nos Jogos Olímpicos e ajudou a popularizar a modalidade não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Assim, quando se pensa em skate street, se pensa na Rayssa, com a as pessoas lembrando mais até da sua prata, do que o ouro de Nishyia em Tóquio-2020.

Somando tudo isso nessa idade, é óbvio que ela chame a atenção de todos e nos deixe até achar que ela não é humana, mas ela é. A skatista disse em entrevista coletiva pré-competição na última semana, que pensa em diminuir o ritmo das competições depois de Paris-2024, revelando conversas com a mãe de sentir que está perdendo um pouco de coisas da adolescência como rolê com os amigos e festas, já que sua rotina quando está em Imperatriz fica muito acelerado.

Reconhecer isso torna Rayssa ainda maior, pois além de humaniza-la, mostra que ela se cuida tão bem para se manter no topo, que ela quer dar o valor certo para as suas relações, sabendo que isso pode ajudar a ter uma vida saudável mentalmente também, fazendo terapia duas vezes por semana,

Portanto, ela sim tem chance de se tornar a maior atleta brasileira de todos os tempos, acumulando medalhas, troféus e ainda mais conquistas de campeonatos que podem vir a existis. Mas uma coisa é certa, no skate, ela já ocupa o cargo.

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