Foto: Miriam Jeske/COB |
O Brasil teve um ano pré-olímpico médio em termos de conquistas, com o ouro em alguns mundiais e outros bons resultados em circuitos mundiais, além de uma participação excepcional nos Jogos Pan-Americanos e o que esperar de Paris 2024
RESULTADOS MUNDIAIS
Skate e Surfe conseguiram excelentes resultados. Rayssa Leal e Giovanni Vianna terminaram o ano com as conquistas no street do SLS em São Paulo. Leal ainda foi ouro no Mundial de Street de 2022 realizado neste ano e prata no de 2023, realizado em Tóquio. Luigi Cini faturou a prata no Mundual de park masculino.
No surfe, Filipe Toledo foi o campeão da World Surf League, a principal disputa do ano e pegou a vaga olímpica junto com João Chumbinho. No ISA Games, Tatiana Weston-Webb levou o ouro feminino.
Já a ginástica artística teve um ano brilhante no feminino. Rebeca Andrade superou a estadunidense Simone Biles para levar o título dos saltos no Mundial realizado na Bélgica. Rebeca ainda conseguiu uma prata no solo, no individual geral e um bronze na trave na Bélgica.
Na rítmica, o Brasil conseguiu ouro em etapas de Copa do Mundo com o conjunto, pegou a vaga olímpica e no individual, Bárbara Domingos foi a primeira do país a ir pra final do individual geral em Mundiais e ainda classificou para Paris-2024. No trampolim, o Brasil acumulou medalhas, inclusive de ouro e pode conseguir duas vagas no feminino, com Camilla Lopes e Alice Hellen.
O boxe também assegurou um ouro em mundiais, com Bia Ferreira se sagrando campeã na categoria até 60kg. Wanderson Oliveira levou o bronze no mundial masculino na categoria até 71kg.
O tiro com arco terminou com Marcus D'Almeida ganhando um bronze no Mundial e as finais da Copa do Mundo. O brasileiro ainda acabou o ano como número 1 do ranking mundial.
O judô trouxe duas medalhas de bronze nos mundiais, cortesia de de Beatriz Souza (+78kg) e Rafael Silva (+100kg).
Caroline Santos e Maria Clara Pacheco faturaram as medalhas do taekwondo do Brasil no Mundial. Caroline foi prata na categoria até 62kg, enquanto Clara ficou com o bronze na categoria até 57kg.
O tênis brilhou com Bia Haddad Maia, semifinalista em Roland Garros e campeã do WTA Trophy em simples e duplas, terminando o ano com o número 11 do ranking mundial.
Por fim, o vôlei de praia foi prata no Mundial feminino com Ana Patrícia e Duda e Caio Bonfim foi bronze nos 20km da Marcha Atlética do Mundial de Atletismo.
Foto: Wander Roberto/COB |
PAN 2023
Os Jogos Pan-Americanos desse ano confirmaram o Brasil na segunda colocação do quadro, com 65 ouros, 73 pratas e 66 bronzes, com 204 medalhas no total.
A grande surpresa foi o beisebol, que faturou uma inesperada prata. A ginástica rítmica do Brasil triturou a oposição, levando todos os oito ouros em disputa. Barbara Domingos levou três ouros e duas pratas no individual e o conjunto levou os três ouros que disputou.
O boxe também teve uma participação fenomenal, com 9 vagas de 13 possíveis em Paris 2024 e 12 medalhas no total, sendo quatro de ouro.
No individual, destaque para Hugo Calderano, tricampeão pan-americano consecutivo, e para Guilherme Costa, que alcançou quatro ouros na natação, com direito a tripleta na longa distância (400m, 800m e 1500m) se tornando o primeiro nadador a vencer as três provas em uma mesma edição do pan.
Foto: Wander Roberto/COB |
PERSPECTIVA PARIS 2024
Com o encerramento de 2023, todos miram o ano olímpico buscando bons resultados e medalhas. O Brasil busca superar Tóquio 2020, em que obteve 21 medalhas, com 7 ouros, 6 pratas e oito bronzes.
O país chega em 2024 com chances de brigar por medalha em diversos esportes nos Jogos Olímpicos: skate, surfe, boxe, ginástica artística, vôlei de praia, tiro com arco, judô, futebol, atletismo, natação, vela, vôlei, futebol, tênis de mesa, tênis, ginástica rítmica, ginástica de trampolim, canoagem velocidade, canoagem slalom, hipismo, triatlo, taekwondo e esgrima.
Em termos de apostas fortes para medalha na França, entre os já classificados, temos Rebeca Andrade (Ginástica Artística), equipe feminina (Ginástica Artística), Marcus D'Almeida (Tiro com Arco), Conjunto (Ginástica Rítmica), Filipe Toledo (Surfe), Martine Grael/Kahena Kunze (Vela), Mayra Aguiar (Judô), Beatriz Ferreira (Boxe), Caio Bonfim (Atletismo).
Duda e Ana Patrícia (Vôlei de Praia), Rayssa Leal (Skate Street) e Ana Marcela Cunha (Maratona Aquática) ainda não se classificaram para os Jogos, mas devem se classificar e certamente brigarão pelo ouro.
Medalhas surpresas podem vir do triatlo com Miguel Hidalgo e Manoel Messias. No taekwondo, com Maria Clara Pacheco, e Camilla Gomes, na ginástica de trampolim. Todos ainda por confirmar vagas em Paris. Além da tradição do vôlei nos dois naipes, assim como futebol (feminino já classificado, enquanto o masculino ainda vai brigar no Pré-Olímpico da Venezuela).
0 Comentários