Rayssa Leal é prata e sobe ao pódio de um Mundial pela 3ª vez em 2023

Foto: Julio Detefon/CBSk

A brasileira Rayssa Leal foi vice-campeã mundial neste domingo (17), após fazer 261.90 pontos, ficando atrás da japonesa Yumeka Oda, que marcou 265.75 e venceu o Mundial de skate street da World Skate 2023, em Tóquio, no Japão, fazendo a festa da torcida local. 

A maranhense de 15 anos chegou a liderar a final, mas acabou perdendo a liderança na quarta manobra. O ano fecha bem para ela, que conquistou o primeiro mundial do ano em fevereiro, quando a World Skate realizou a edição 2022 do Mundial e no dia 3 de dezembro, em São Paulo, venceu o Super Crown, considerado o Mundial da SLS, principal liga do skate street. Assim, ela foi ao pódio em todos os Mundiais do ano

Rayssa chegou logo mostrando que não estava para brincadeira e na primeira volta, fez 84.15. Ela manteve a liderança até que Yumeka Oda fez 84.22 na sua segunda volta e fez a brasileira cair para a segunda posição.

Nas tricks, a atual campeã mundial começou com um flip e voltou a liderança com um 86.84. Naquele momento, ela estava na frente de Oda por 0.04 pontos. Na segunda manobra, ela fez um flip seguido de tailslide e conseguiu 90.91, jogando a pressão para as adversárias, o que levou a um erro de Yumeka.

Com os erros das adversárias nas terceiras e quarta rodadas, Rayssa entrou na última rodada de manobras já com o pódio garntido e Oda ameaçando sua vitória. A japonesa acertou o feeble flip e com 94.80, passou para a liderança.

A brasileira passou a precisar de 90.70 para voltar a liderança e para isso tentou um kickflip frontside blunt mas acabou escorregando na aterrissagem e ficou com a segunda colocação. O bronze ficou com a campeã olímpica em Tóquio-2020, Momiji Nishiya.

Na disputa masculina, o pódio foi inteiramente japonês com ouro para Sora Shirai, com 276.81 pontos, prata para Keiri Netsuke e bronze para Yuto Horigome.

Corrida olímpica

Antes do início da final, a World Skate anunciou que após o fim da primeira etapa do Pro Tour, em janeiro, a pontuação conquistada pelos atletas nos Mundiais e etapas do Circuito valerão 1/3 no ranking olímpico. Os outros 2/3 virão do Olympic Qualifying Series, sendo 1/3 da etapa de Xangai e o resto da etapa de Budapeste;