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Reprodução |
O comitê Paris-2024 tem tido um grande desafio em Teahupo'o, no Taiti, onde será disputado o torneio de surfe da próxima olimpíada. A entidade vem sofrendo protestos por conta de uma construção de uma torre para os juízes, por conta do possível impacto ambiental que esta construção pode ter nos corais da mítica praia. Uma petição foi feita contra essa torre e já tem no momento em que este post foi feito quase 171 mil assinaturas.
Após o primeiro projeto de US$ 5 milhões de uma torre toda feita em alumínio ser recusado, uma versão minimalista da torre foi apresentado, mas ainda não agradou os moradores, que continua impactando os corais, pois seriam necessários 12 fundações e 56 buracos no fundo do mar para a torre ser construída. O surfista local Matahi Drollet fez um vídeo mostrando os possíveis desta torre e ganhou o apoio de surfistas famosos como Filipe Toledo, Caroline Marks e o multicampeão Kelly Slater, que comentou na postagem:
"Não faz sentido precisar de uma torre tão gigante para um evento de dois dias. Deem o dinheiro para a infraestrutura local da cidade para reparar todos os danos causados pela mudança do rio que provocou inundações no início deste ano. Ou reconstrua a estrutura na mesma base/fundação "
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Torre usada durante a etapa de Teahupo'o que Paris não quer usar (divulgação/WSL) |
O Comitê Paris- 2024 afirmou que não quer usar a torre usada pela WSL há quase 20 anos por achar que ela 'não tem os padrões de segurança necessários' e que a nova torre vai cumprir todas normas de segurança e ambientais. Mas há a possibilidade de, segundo o site Swell.net, que o surfe olímpico mude de praia na Polinésia francesa, indo para a praia de areia preta da Taharu'u, que fica próxima a Teahupo'o. com os protestos se intensificando nas ilhas, esta mudança tem boas chances de acontecer. Confira abaixo o vídeo em que Drollet explica o impacto desta nova torre de alumínio e o que tem sido feito para protestar contra ela:
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