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Pietra Chierighini é uma das armas para o sabre feminino do Brasil conquistar medalha inédita nos Jogos

Pietra Chierighini em ação nos Jogos Sul-Americanos de 2022
Foto: Wagner Roberto/COB


As três melhores colocadas no ranking brasileiro, reunidas para tentar dar ao país as primeiras medalhas no sabre dos Jogos Pan-Americanos, seja no individual ou na disputa por equipes. Motivadas pela possibilidade dessa quebra de paradigma que chegam a Santiago, no Chile, Pietra Chierighini, Karina Trois e Luana Pekelman.

Respectivamente líder e vice-líder do ranking nacional, Pietra e Karina competirão no individual. Na disputa da arma por equipes, elas terão a companhia da terceira colocada, Luana – atual campeã sul-americana no individual. A competição terá transmissão ao vivo no Canal Olímpico do Brasil, YouTube do Time Brasil, Cazé TV e Panam Sports Channel.

Embora possua medalhas sul-americanas, o sabre feminino brasileiro jamais subiu ao pódio nos Jogos Pan. Liderando o ranking com quatro pontos de vantagem sobre Karina Trois, a jovem Pietra Chierighini, ainda atleta da categoria sub-20, fez uma bela temporada em 2023, conquistando três títulos no Circuito Nacional. Agora, ela sonha com conquistas no âmbito das Américas.

“Me sinto confiante para os Jogos Pan-Americanos. Este ano, em Lima, no Campeonato Pan-Americano de Esgrima, fui até as quartas de final e fiquei um pouco amargurada com isso. Mas acredito que agora, em Santiago, posso igualar ou até mesmo melhorar meu resultado”, disse Pietra.

A experiência adquirida por ter disputado competições multiesportivas na base, como os Jogos Pan-Americanos da Juventude, deixa Pietra otimista quanto à sua participação num evento de nível inferior somente ao dos Jogos Olímpicos.

“Ter disputado essas competições importantes na base me deixa tranquila para disputar esses Jogos Pan em Santiago. Sei como funciona o esquema, a viagem… Estou tranquila, tenho que me concentrar somente em jogar”, garantiu.

Nos últimos tempos, o sabre feminino vem conquistando cada vez mais relevância em âmbito internacional. Agora, existe muito respeito por nossas atletas na Américas e Pietra está consciente da responsabilidade de fazer uma boa campanha no Chile.

“No meu modo de ver, o sabre feminino vem se diversificando cada vez mais, deixando de ter a força somente das potências europeias. Cada vez mais a América Latina vem ganhando espaço no meio. Ainda temos muito a conquistar, mas, se continuarmos evoluindo, temos só a ganhar”, concluiu Pietra.

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