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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil |
Em setembro deste ano, o Governo Federal surpreendeu o mundo do esporte ao realizar uma troca polêmica no Ministério: Ana Moser foi demitida do cargo de comando para a entrada do deputado federal André Fufuca, do Progressistas (PP). A medida política foi criticada por diversos agentes do esporte, mas, para o presidente do Comitê Olímpico do Brasil, há vantagens na decisão. Assim contou Paulo Wanderley ao Bola da Vez, do canal ESPN, que irá ao ar no sábado, às 19 horas, com apresentação de André Plihal.
“No meu ponto de vista pessoal é melhor ter um político lá dentro. Um político que tem visão esportiva. Ele pode não ser um desportista. Mas ele tem essa possibilidade de conversa, de diálogo e tem esse relacionamento. Ele fala com o congresso, fala com a câmara, com seus parceiros. Ele no mínimo vai ser mais escutado. Se vai fazer ou não vai fazer é outra história. Mas os mecanismos e as condições ele tem. Não basta você querer, você tem que ter as ferramentas para isso. E ele tem essas ferramentas. O que eu estou dizendo, tem o voto de confiança da comunidade esportiva? Tem. Vamos ver, ele tem que mostrar”, afirmou o presidente do COB.
Paulo Wanderley assumiu a presidência do Comitê em 2017, após ter sido vice-presidente de Carlos Arthur Nuzman. Antes, havia quebrado o ciclo de 30 anos da Família Mamede na Confederação Brasileira de Judô. Na CBJ, Paulo Wanderley ficou de presidente por 17 anos.
O atual mandato de Paulo Wanderley é válido até 2024, o que significa que ele estará a frente do Time Brasil em pelo menos mais uma edição dos Jogos Pan-Americanos, que começará na próxima semana, no Chile, e mais uma dos Jogos Olímpicos, na edição de Paris.
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