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Treinando na Bahia, Isaquias Queiroz busca preparação perfeita para Olimpíada e refuta favoritismo: "Fiquei em sexto no mundial"

Miriam Jeske/COB

Depois de dez anos treinando na cidade mineira de Lagoa Santa, Isaquias Queiroz vai se preparar para a Olimpíada de Paris perto de casa: Ilhéus. Em entrevista à Rádio Itatiaia durante o brasileiro de canoagem no último fim de semana, o multimedalhista olímpico revelou que a mudança para treinar próximo de casa foi um pedido seu, que foi atendida pela Confederação Brasileira de Canoagem e o COB.

Ilhéus fica a uma hora de Ubaitaba, cidade natal do atleta, e ficar junto de seus amigos e familiares nos intervalos dos treinamentos passou a ser uma prioridade para Isaquias, que retribuir o apoio com uma medalha olímpica forjada aos treinos na Bahia: "Para Paris, vou chegar em forma, sem nenhuma lesão. Sem nenhum problema de doping. Estou treinando na Bahia e quero ganhar a medalha de ouro em Paris. Eu ganhei medalhas ganhando aqui em Lagoa Santa. Agora, quero ganhar a medalha treinando na Bahia, nas minhas origens" disse Isaquias

Isaquias viu o lado bom de sair sem medalhas do mundial de canoagem, realizado em agosto, já que o seu favoritismo diminui e os rivais 'se esquecerão' um pouco dele em Paris: "Me tira esse favoritismo. Fiquei em sexto no Mundial. É melhor assim. Pessoal vai me esquecer. A gente sabe que o nosso foco sempre é Olimpíada. A gente pode ganhar medalha no mundial, na Copa do Mundo, mas queremos chegar bem é nos Jogos Olímpicos. Se vier qualquer medalha, a gente aceita, mas a gente sempre quer a medalha de ouro"

Com chances de se tornar o maior medalhista olímpico brasileiro na história se estiver no pódio dos C2-500m e C1-1000m, Isaquias mantém foco total para ter uma participação perfeita nos jogos de Paris:

"Estamos felizes por ter conseguido a vaga (para os Jogos Olímpicos). Agora vamos treinar tranquilos, iniciar uma temporada bem feita. Vamos tentar fazer uma temporada perfeita para chegar lá e repetir o feito de Tóquio. O Lauro sabe muito bem fazer essa parte. Por isso, ganhamos a medalha de ouro em Tóquio. É uma base bem feita que deve ser levada em consideração todo dia, toda hora, todo minuto. Eu não gosto de perder treinamento. Quando eu perco, é porque meu corpo chegou no limite" explicou

 Isaquias também deixou frisado que Paris pode ser a última olimpíada de sua carreira: Eu estou com 29 anos. Não parece, mas com 29 anos você já é um pouco mais velho. Vou chegar com 30 anos em Paris. É uma idade elevada, mas no nível de competição. Para Los Angeles, com 34 anos, eu já não sei. O Sebastian Brendel está se esforçando muito para se manter. Você começa novo e termina novo" explicou

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