João Fonseca encarou na final um dos donos da casa do torneio e cabeça de chave número 11, Learner Tien. Quem fosse campeão se tornaria o número 1 do mundo na categoria juvenil. A partida nem tinha começado e já estava nervosa, o jogo foi adiado em mais de quatro horas por conta de perigo de raios e precisava seguir um protocolo seguro até a partida ser liberada. A final feminina entre Coco Gauff x Aryna Sabalenka já estava se encerrando quando a final do Fonseca começou.
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João Fonseca com o troféu juvenil do US Open. Foto: Captura de tela/Transmissão SporTV 3. |
Primeiro set começou equilibrado e continuou até o 4/4 onde o americano quebrou fazendo 4/5, e logo depois sacou pra fechar em 4/6. No segundo set, Tien começou abrindo 0/2 e o João teve que buscar, cometeu alguns erros não forçados e quando o nervosismo se acentuou, ele mudou a mentalidade, a atitude e quebrou o adversário três vezes, sendo quebrado em duas oportunidades. Tien sacou em 5/4 para empatar o set, mas João quebrou, indo buscar um 40-0 e devolveu o 6/4.
O terceiro set começou da mesma forma do segundo com o Tien abrindo 0/2, depois disso o João venceu os cinco games seguintes, virando para 5/2. O americano ainda confirmou um game de serviço, mas João não deu chance e com muita maturidade, segurança, firmeza e sem encurtar o braço, fechou o set em 6/3, vencendo a partida por 2 sets a 1 de virada.
O jogo nem parecia na casa do adversário, a quadra estava tomada de brasileiros e familiares do João, que transformaram a atmosfera da partida e contribuíram muito para a vitória do João. Após o jogo, ele se emocionou muito, agradeceu ao técnico Guilherme Teixeira, a torcida e disse que quer mais. Em entrevista ao André Gallindo no SporTV 3, João revelou que hoje encerra a carreira no juvenil e vai se dedicar totalmente a carreira profissional, desta forma encerra a chance de ir para o Tênis universitário dos Estados Unidos, onde ele tinha bolsa em Stanford.
João Fonseca se junta a Tiago Fernandes e Thiago Wild que ganharam Grand Slam juvenil em simples. Além disso, se torna o terceiro juvenil brasileiro a alcançar o número 1 após Tiago Fernandes em 2010 e Orlando Luz em 2015.
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