Em um novo comunicado, a World Aquatics ameaçou expulsar a Swimming Australia, órgão da natação australiana, de suas competições devido a preocupações com a governança da organização, enquanto a proibição da Federação de Natação do Quênia foi estendida por problemas nas eleições da federação nacional.
A Austrália conquistou 13 medalhas de ouro no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos deste ano em Fukuoka e terminou em segundo lugar no quadro geral de medalhas em todas as disciplinas, no entanto, seus nadadores podem não conseguir competir sob a bandeira nacional do país nos próximos grandes eventos.
A World Aquatics comunicou que a menos que sejam feitas mudanças na governança da Swimming Australia, a entidade terá restrições. Em resposta, a Swimming Australia convocou uma assembleia geral especial para 20 de outubro para votar as mudanças em sua Constituição, que visa "modernizar as mudanças e a governança da organização".
A executiva-chefe da Swimming Australia, Eugenie Buckley, renunciou em abril, depois que um grupo de interessados na natação na Austrália enviou uma carta a ela e ao conselho da organização pedindo uma revisão urgente e independente da governança. Houve reservas sobre o estilo de liderança de Buckley e alegações de que sua cultura e comportamento não se alinhavam com os valores e objetivos da organização.
A presidente da Swimming Australia, Michelle Gallen, disse: "A mensagem do corpo diretivo é bastante clara, se não fizermos essas mudanças necessárias, nossa posição no esporte estará em risco. As mudanças visam atender nossos membros e trazem mudanças muito necessárias e estabilidade na forma como nosso esporte é governado”.
O comunicado da World Aquatics diz ainda que "congratula-se com as mudanças na Constituição da Swimming Australia, que dará mais poder aos atletas e voz no Conselho".
Outro informação trazida pelo comunicado da World Aquatics diz respeito a Federação de Natação do Quênia (KSF), que foi inicialmente suspensa em 2019, depois de não cumprir os prazos das eleições da entidade foi banida de todas as competições e eventos aquáticos mundiais indefinidamente devido a problemas contínuos dentro da organização.
A World Aquatics nomeou um Comitê de Estabilização para administrar o KSF em julho de 2022, no entanto, os problemas ainda persistem, de acordo com a organização.
"Esta decisão foi ocasionada pelas ações deliberadas de membros identificáveis da Federação no Quênia, que impediram o trabalho do Comitê de Estabilização - particularmente a conclusão do processo eletivo destinado a entregar um novo Conselho Executivo para o Kenya Aquatics. Consequentemente, o paíz não poderá participar das próximas competições até que a atual direção seja revertida", disse o Comitê de Estabilização da World Aquatics em um comunicado.
Os nadadores quenianos foram anteriormente autorizados a competir como neutros em grandes eventos, com quatro deles no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos do mês passado. A sanção mais recente é uma atualização sobre isso, o que significa que os nadadores quenianos agora não podem participar até que os problemas sejam resolvidos.
O Comitê Mundial de Estabilização Aquática foi encarregado de finalizar um processo eletivo nos próximos 90 dias.
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