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Seleção brasileira masculina treina confiante para a disputa da Copa do Mundo de Basquete

Treino Seleção Brasileira de Basquete. Créditos: Mateus Felipe 

A Seleção Brasileira de Basquete Masculino se prepara para a disputa da Copa do Mundo que se inicia no final de Agosto. O torneio será realizado no Japão, Indonésia e Filipinas com inicio marcado para o dia 25 de Agosto e encerramento no dia 10 de Setembro. O Brasil estreia no dia 26 de Agosto contra o Irã pela primeira rodada do Grupo G, que também é composto por Espanha e Costa do Marfim. 

Historicamente, a seleção possui duas medalhas de ouro no torneio conquistadas na década de 50, entretanto, a ultima disputa de medalha da equipe foi em 1986 quando perdeu a medalha bronze para a Iugoslávia e acabou a competição em quarto lugar. De lá pra cá, a seleção brasileira vem realizando campanhas modestas e sem muito brilho, no entanto, o ciclo de preparação ate esse mundial tem sido bastante positivo com a presença de jogadores jovens e veteranos conhecidos, a equipe chega confiante para a busca de uma medalha nesse mundial.

O Surto Olímpico acompanhou o treino da seleção e fez uma entrevista exclusiva com o central Felipe dos Anjos, o ala Leo Meindl e o armador Vitor Benite que expuseram  um pouco sobre seus sentimentos de atuar pela seleção e suas expectativas para a disputa desse mundial. Os atletas exaltaram a oportunidade de estarem em um grupo de atletas que estão fazendo parte dessa preparação para o mundial e se mostraram bastante empolgados com essa oportunidade, especialmente o central Felipe dos Anjos que foi convocado pela primeira vez:

"É um orgulho muito grande servir a seleção. Eu saí daqui muito jovem e agora que o Brasil me chamou pra Copa do Mundo é uma honra muito grande e eu estou super contente, super feliz em poder defender a camisa do meu país. Quando eu falei com meus agentes e com a comissão técnica, eles me queriam dentro dos dezesseis, agora quatorze, e se Deus quiser estarei entre os doze indo pra Indonésia. é uma honra muito grande. Dou graças a Deus por tudo isso, porque sem ele eu não teria conseguido nada disso e eu espero dar o meu melhor. Espero que o pessoal goste do que tem na quadra, todos nós estamos indo para lá representar um país e uma nação inteira."

O Brasil esta em 13º lugar no ranking da FIBA e tem em seu grupo a Espanha 1º lugar do ranking e que entra como favorita para conquista a primeira posição do grupo. Contudo, os atletas acreditam que não se deve menosprezar nenhum dos adversários e que o ideal é pensar jogo a jogo e dar o melhor para obter bons resultados:

"Eu acho que  o grande erro muitas vezes num torneio desse é você pensar na frente dos seus jogos. Eu acho que o adversário mais importante é sempre o próximo,  então tanto Irã como a Costa do Marfim, assim como a Espanha, são times de qualidade, são jogos que existe nervosismo, muitos jogadores hoje jogam no mundo inteiro, então não tem como você ficar olhando muito na frente. Vamos ganhar o primeiro jogo, vamos nos concentrar, então o Irã em um momento vai ser o adversário mais importante, depois vai ser Espanha, Costa Marfim e assim seguir o campeonato dessa maneira." disse o armador Benite.

Além da disputa por uma medalha no mundial, a competição também possibilita vaga direta para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024. As duas melhores campanhas de seleções das Américas se classificam para as Olimpíadas. O Brasil disputa essa vaga com Estados Unidos, Canada, Republica Dominicana, Porto Rico e Venezuela, contudo na visão dos atletas, essa possibilidade de classificação não interfere na preparação e nas expectativas para esse mundial:

"Acho que não existe uma pressão pela disputa dessa vaga. O basquete é um esporte muito competitivo. Muitas seleções tem capacidade de ganhar a vaga olímpica. Na América,  mesmo a Argentina não estando lá, se você olhar o time do Canadá e o time dos Estados Unidos são dois concorrentes favoritos para vaga. Nós não podemos achar que o Brasil está entre os favoritos, porque realmente a gente não está, mas isso é uma situação boa porque o Brasil tem que tirar a pressão e jogar jogo a jogo, só vai ganhar vaga quem chega lá e ganhar os jogos. Então eu não tento colocar muita pressão sobre esses objetivos que vão acontecer ainda lá na frente. Mas vai ser disputado, eu acho que todos os times têm condições, tanto Canadá, Brasil, Estados Unidos, Porto Rico, todos tem condições de pegar essa vaga e vamos fazer de tudo para que seja o Brasil." afirmou o armador da seleção.

Créditos: Mateus Felipe

O grupo de atletas convocados pelo Técnico Gustavo Conti é caracterizado por um mescla importante de jogadores mais jovens e outros veteranos que frequentam a seleção a mais tempo. Com isso, atletas como Leo Meindl, ala de 30 anos que ja disputou um mundial e outras competições com a camisa da seleção, acredita que tenha chegado seu momento de chamar a responsabilidade e assumir um maior protagonismo dentro desse grupo:

" Eu acho que essa questão do protagonismo é uma questão muito natural,  que vem com o passar dos anos, de acordo com a experiência e de acordo também com o nível que o jogador vai chegando dentro da carreira dele. Eu estou na seleção já faz alguns anos, e eu acho que esse momento chegou, eu tenho consciência de que tenho um protagonismo maior, acho que as minhas ações elas refletem de uma forma mais impactante na seleção agora do que era antes e eu fico feliz por isso. Eu lutei pra isso né. Claro que com o protagonismo veio um pouco mais de pressão também e eu gosto disso, na verdade acho que a gente luta pra ter protagonismo e consequentemente para ter pressão, então é uma pressão boa em relação a isso. Eu vou jogar naturalmente, vou fazer o meu trabalho como eu sempre fiz e se precisar assumir a responsabilidade eu vou estar lá também." concluiu o atleta.

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