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Mais maduro, Arthur Nory quer voltar ao pódio olímpico em 2024

 

De preto, Arthur Nory olha pra frente, sorrindo. Ele é moreno de pele branca e tem barba rala. Atrás dele está um fundo azul com patrocinadores
Foto: Laura Leme/Surto Olímpico

* Entrevista realizada em parceria com Laura Leme

Exatamente sete anos atrás, na Rio-2016, Arthur Nory participava de um momento histórico da ginástica brasileira. Diego Hypolito finalmente conquistava uma medalha olímpica com a prata no solo e junto, Nory ficou com o bronze tirando 15.433.

Depois disso, ele venceu a barra fixa no Mundial de 2019 e foi pegando mais pódios, chegando a um ano para Paris-2024 como um dos favoritos a medalha na barra fixa, mas ele ainda pode conseguir outra no solo.

Como ele mesmo reconheceu, o atleta amadureceu e essa é a principal diferença para os dois Norys: "A grande diferença é a maturidade. o entendimento de como treina. Antes eu era muito doido para treinar, muito doido, agora é qualidade, precisão, mais eficiência, então tem essa diferença, né? O desgaste menos mas a intensidade mantém ela então tem toda essa bagagem aí que a gente vai aprendendo juntos e para poder chegar mais longe não só em Paris, mas também visando a Los Angeles - 2028", disse ele.

Se em 2016 ele que recebia conselhos, hoje ele é quem aconselha os mais novos da seleção. 

"A gente sempre tem o que aprender, aprendemos também muito com os mais novos e os ensinamos. Se você for ver o Yuri que tá entrando agora, ele foi para o Campeonato Mundial e é dez anos mais novo que eu. Agora eu com o Zanetti são três anos, é muito diferente, mas era uma relação também que eu tinha com o Diego (Hypólito) quando eu cheguei na seleção e quando eu consegui pegar um pouquinho dos mais velhos"

"É muito bacana, porque a gente tá crescendo junto tá podendo passar um pouco dessa experiência essa juventude e também não deixar eles chegarem com tudo. Então, a gente tá ali também mantendo o nosso espaço, mas também brigando porque isso só faz crescer a modalidade. Então acho que somos somos uns mais experientes. Mas também essa experiência é ajuda é aprendizado e é isso", completou.

Agora, ele vai para a disputa do Campeonato Brasileiro de ginástica artística entre 14 e 20 de agosto e se prepara para o Mundial entre 30 de setembro e 8 de outubro, onde tentará a vaga olímpica por equipes. Depois, nos últimos dias de outubro, participará dos Jogos Pan-Americanos. 

Ele ainda falou sobre a disputa por equipes.

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