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É prata! Equipe feminina do Brasil é vice-campeã do Mundial de Halterofilismo

Com homenagem a Mariana D'Andrea, brasileiras posam com medalha de prata no Mundial | Foto: CPB / Divulgação


A equipe feminina do Brasil de halterofilismo paralímpico conquistou a medalha de prata na disputa por equipes do Campeonato Mundial da modalidade, que está sendo disputado em Dubai, nos Emirados Árabes. A competição que teve início dia 22 foi encerrada nesta quarta-feira (30) com a melhor participação brasileira da história dos mundiais, sendo conquistadas 03 medalhas, uma de ouro, uma de prata e uma de bronze, além de outro ouro na disputa de juniores.

 

Em sua despedida do Mundial, o time brasileiro contou com a mineira Lara Lima, a carioca Tayana Medeiros e a amazonense Maria de Fátima Castro. Esta última foi escalada já na manhã desta quarta-feira, em substituição à Mariana D’Andrea, que durante a madrugada, recebeu a notícia do falecimento de seu pai e retornou ao Brasil. 

 

As atletas brasileiras decidiram manter sua participação, apesar de também estarem abaladas, em conversa com a comissão técnica. Na hora de subir ao pódio, as medalhistas de prata levaram uma camiseta assinada por todas com a mensagem “Esta medalha também é sua” para a halterofilista paulista. 

 

A disputa por equipes contou com uma primeira fase, em que dez seleções foram divididas em dois grupos. O Brasil foi o segundo colocado no grupo B, com 289,72 pontos, atrás da China (317,87) e à frente do México (274,11). O resultado foi alcançado com levantamentos válidos de Lara Lima (102kg), Maria de Fátima Castro (115kg) e Tayana Medeiros (125kg).

 

Na disputa de times, é utilizada uma fórmula que dá mais peso aos levantamentos de atletas mais leves, com o objetivo de equiparar as performances de todas as atletas na composição do resultado final. Lara compete na categoria até 41kg, Maria na até 67kg e Tayana 86kg. Nas semifinais, o Brasil repetiu os mesmos pesos levantados, novamente com três movimentos válidos. Com isso, bateu o Chile por uma margem apertada, com placar de 289,72 a 288,19.

 

Já para a final, houve uma mudança de pedida no time brasileiro. Em vez de erguer 125kg, a carioca Tayana Medeiros suportou 135kg. A escolha tem um significado especial para a atleta, que buscou essa marca na última sexta-feira, 25, mas não conseguiu nas suas três tentativas. Por fim, o Brasil acertou seus três levantamentos e marcou 293,70 pontos ante 313,75 da China, que saiu como a campeã da disputa por equipes. 


O Brasil já havia conquistado duas medalhas por equipe na história dos Campeonatos Mundiais de halterofilismo, com o time misto. A primeira delas foi no Cazaquistão, com Bruno Carra, Mariana D’Andrea e Evânio Rodrigues da Silva. A Seleção saiu com a mesma medalha em 2021, com Mateus Assis Silva, João Maria França Junior e Tayana Medeiros.


Além da medalha de prata da equipe feminina, o Brasil saiu do Mundial de Halterofilismo, com uma medalha de ouro conquistada pela paulista Mariana D’Andrea (veja mais) e uma de bronze, da mineira Lara Lima (veja mais), atleta que também obteve um ouro na categoria Junior (veja mais), encerrando assim a melhor participação brasileira em mundiais.


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