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Andrii Opikun, dirigente da Ucrânia. (Créditos: ITG) |
Andrii Opikun, gerente do Comitê Paraolímpico Ucraniano, deu declarações pedindo a continuação da proibição da Rússia de participar em competições oficiais. As declarações aconteceram nessa quarta-feira (9), na chegada a Rotterdam para disputa do Campeonato Paralímpico Europeu.
Segundo o dirigente, vários atletas tiveram suas preparações modificadas devido aos lançamentos e ataques russos. Dessa forma, pediu que o Comitê Internacional Paraolímpico mantivesse a punição ao país vizinho.
"Estamos em guerra e continua com os russos lançando foguetes todos os dias. Temos que ir a lugares seguros como países vizinhos e algumas organizações como a World Taekwondo nos convidam para campos de treinamento para nos ajudar a nos preparar para eventos como este. Alguns atletas ficaram desabrigados porque suas casas foram destruídas e outros se tornaram deslocados porque seus territórios foram ocupados pelas forças controladas pela Rússia. É muito ruim."
A delegação ucraniana para disputar a competição será composta de 38 atletas. Entre eles, Artem Kolinko, que disputa a modalidade de bocha. Andrii declarou ele precisou se transferir de cidade para continuar treinando e fugir dos ataques russos.
“Zhovti Vody está muito perto da linha de frente. É por isso que ele mora na Holanda agora e está treinando lá, mas não pode ir para casa. Ele está em uma cadeira de rodas, precisa de ajuda todos os dias, mas infelizmente não pode ir para casa."
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