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Dia sem medalha para o Brasil no Mundial de Halterofilismo; amanhã tem campeã paralímpica

Mariana D’Andrea competirá amanhã com boa expectativa de medalha para o Brasil | Foto: Ana Patrícia/CPB

 

delegação brasileira não conquistou nenhuma medalha nesta sexta-feira (25), em Dubai, nos Emirados Árabes. Cinco atleta paralímpicos do Brasil competiram no dia de hoje no Campeonato Mundial de Halterofilismo, com a melhor posição ficando com a nona colocação de Gustavo Souza. A expectativa se volta para as disputas de amanhã, dia em que Mariana D’Andrea, campeã paralímpica em Tóquio, competirá pelo Brasil.

 

O carioca Gustavo Souza, atleta paralímpico com maior marca entre os brasileiros, com 232 kg levantados em agosto, ergueu na disputa de hoje 226kg em sua primeira tentativa na prova da categoria acima de 107 kg e terminou na nona colocação. Ele ainda tentou por duas vezes erguer 238 kg, mas teve movimentos invalidados.

 

A medalha de ouro e a de prata ficaram com iranianos. O primeiro colocado foi Ahmad Aminzadeh, que suportou 255 kg e o segundo, Mahdi Sayadi, com 246 kg. O pódio da categoria acima de 107kg ainda teve Jamil Elshebli, da Jordânia, com levantamento de 237 kg.

 

Mais cedo, o mineiro Mateus Silva ergueu 206kg em sua segunda tentativa e encerrou a disputa da categoria até 107kg na 11ª colocação. O halterofilista também tentou quebrar seu próprio recorde nacional, de 215kg, com um levantamento de 216 kg, mas teve o terceiro movimento anulado. O também mineiro Jean Rufino suportou 190 kg e ficou em 14º lugar na mesma prova


A disputa da categoria até 107kg foi vencida pelo iraniano Aliakbar Gharibshahi, que ergueu 248kg. A prata ficou com Enkhbayaryn Sodnompiljee, da Mongólia, com 247kg, e o bronze, com o ucraniano Anton Kriukov (244 kg).

 

Na prova feminina até 86 kg, a carioca Tayana Medeiros, quinta colocada no ranking do ciclo Paris 2024, tentou por três vezes quebrar seu recorde das Américas de 129 kg, estabelecido no ano passado, também em Dubai. A halterofilista, porém, teve anulados seus três movimentos, um de 135 kg e dois de 136 kg.

 

Na mesma prova, a potiguar Alane Lima levantou 103kg competindo pelo grupo B (para atletas com levantamento inicial menor) e ficou na 12ª posição na classificação geral. O ouro na categoria foi para a chinesa Zheng Feifei, que levantou 154 kg. A prata foi para a ucraniana Nataliia Oliinyk, com 153kg, e o bronze para a nigeriana Folashade Oluwafemiayo (152kg).

 

A competição segue neste sábado (26) e a expectativa é pela prova da nossa campeã paralímpica em Tóquio 2020, na categoria até 73 kg. A paulista Mariana D’Andrea entrará na disputa por medalha em uma nova categoria no Mundial de halterofilismo de Dubai, neste sábado, a partir das 8h55 (de Brasília). Pela primeira vez em uma edição do torneio, a atleta competirá na categoria até 79 kg.

 

Além de campeã paralímpica, Mariana também é a atual vice-campeã mundial na categoria até 73 kg, com uma prata conquistada na edição anterior, em Tbilisi, na Geórgia, melhor resultado do Brasil na história do evento. Além de buscar uma medalha, o objetivo de Mariana e da comissão técnica é conseguir uma boa posição no ranking na nova categoria, o que permitiria à atleta escolher em qual categoria (até 73 kg ou até 79 kg) irá competir nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

 

O Brasil ainda será representado por mais três atletas neste sábado. A mineira Caroline Fernandes Alves entra na arena para sua estreia em um Mundial, na mesma prova de Mariana. A halterofilista é a nona no ranking do ciclo Paris 2024, com levantamento de 109 kg. O dia também terá a prova da categoria até 73kg, na qual competem a mineira Ângela Teixeira e a paulista Laira Guimarães.

 

Confira a programação dos brasileiros neste sábado (26):

Categoria até 73kg - Ângela Teixeira e Laira Guimarães - 3h30

Categoria até 79kg - Mariana D’Andrea e Caroline Fernandes - 8h55


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