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De olho no Mundial de Atletismo, marchador Caio Bonfim passa o Dia dos Pais longe dos filhos

Caio com os dois filhos no colo
Foto: Wagner Carmo/CBAt


Já vivendo intensamente o clima do Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, que começa no dia 19 de agosto, a Confederação Brasileira de Atletismo presta homenagem a todos os atletas, treinadores, árbitros, integrantes das equipes multidisciplinares e oficiais da comunidade atlética nacional pelo Dia dos Pais, comemorado neste domingo (13/8).

O marchador Caio Bonfim é uma referência no esporte também por ter a torcida de Miguel, de 4 anos, e Theo, de 1 ano e 10 meses, em todas as competições realizadas no País. O atleta passará este domingo longe dos filhos. Em Sierra Nevada, na Espanha, ele conclui os treinamentos em altitude para a disputa das provas de 20 km e de 35 km marcha atlética no Mundial.

“É uma grande alegria ser pai e estou aqui também por eles. Ficar longe faz parte da minha profissão e essa ligação com a família me motiva a estar aqui. Não será o primeiro Dia dos Pais distante, nem o último”, disse o atleta, de 32 anos, recordista brasileiro das duas provas. “Eles vieram para somar e potencializar a minha carreira e os bons resultados, tenho certeza, são frutos dessa ligação.”

Miguel e Theo convivem com Caio em todos os treinos em Sobradinho (DF). De quebra, as crianças têm também a companhia dos avós, João Sena e Gianetti Sena Bonfim, pais e treinadores do brasileiro, ganhador da medalha de bronze no Mundial de 2017.

Nas competições, eles chamam a atenção por subir ao pódio, com o pai, de pegar a medalha e comemorar. “Eles gostam de viver nesse ambiente. O Miguel, mais velho, pega a medalha e morde, como vê nas competições. Ele vê alguém colocando na boca, aí faz a sua graça”, comentou o atleta. “É um ambiente onde eu cresci, e quero que eles cresçam aí também”, lembrou Caio, filho de Gianetti, oito vezes campeã brasileira de marcha.

Para ele, a distância, aos poucos, vai ser assimilada. “Acho que no futuro eles vão ter orgulho e não raiva. Vão saber que o pai estava construindo alguma coisa por eles”, lembrou. “Nos treinos, o Miguel brinca de ajudar na hidratação e diz que é já treinador e atleta por saber dar água. Um dia ele aprenderá que treinador não só dá água”, disse, sorrindo. “Faz parte, construindo algo por eles e para eles.”

Muitos outros pais-atletas também competirão em Budapeste, como Darlan Romani, do arremesso do peso, pai de Alice, de 6 anos, e Helena, de quatro meses, e Paulo André Camilo, pai de Peazinho, de dois anos. O filho de PA está com seus pais em Lisboa, Portugal, acompanhando o camping de revezamento 4x100 m para o Mundial.

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