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Com collant novo e fé, conjunto brasileiro vai ao Mundial de GR buscar a vaga para Paris-2024


Conjunto brasileiro com collant preto e branco, e fitas vermelhas, pretas e brancas, conjunto faz a pose final da sua apresentação, com Duada Arakaki fazendo um sinal de positivo na frente, ajoelhada. Há uma bola vermelha e outra verde
Foto: Divulgação/CBG

Às vésperas do início do Mundial de ginástica rítmica, o brasileiro tem uma certeza. É hora de ver o conjunto brilhar em Valencia, se classificar para Paris-2024 e quem sabe, não subir no pódio e mostrar que sim estamos brigando lá na frente.

Elas vão chegar com novidades na Espanha, com novos collants para deixar as apresentações, já aclamadas dentro da GR e pelo público da modalidade, ainda mais bonitas. O conjunto ainda chega com muita confiança dados os resultados da temporada.

Tanto Camila Ferezin, treinadora da equipe, quanto as próprias ginastas, não escondem a felicidade dos grandes torneios que vem realizando. 

"A gente tá muito feliz e realizada com tudo que vem acontecendo, mas sempre com o pé no chão, a gente é muito unida e a gente sabe que tudo que a gente conquistou é trabalhando, é orando. Então a gente tá firme nisso. Deu certo até agora e a gente vai continuar trabalhando muito duro para que possa continuar dando certo, que é só o início", disse Maria Eduarda Arakaki, atleta do conjunto.

A fé é uma característica desta equipe, como ressalta a treinadora.

"A gente tem um lema no nosso time que é fé com obras, a gente acredita muito em Deus todas e a gente confia nele, no que é melhor para a gente e a gente só tem a agradecer a Deus por tudo que tem nos proporcionado. Então a gente tem essa fé e dá muito certo com a nossa seleção. Elas trabalham muito, são meninas disciplinadas que querem muito, querem o mesmo sonho que eu. Então, por isso que tá dando tão certo, tenho certeza disso".

De collant colorido e transparente, o conjunto brasileiro junta os arcos azuis formando um globo com uma atleta dentro dele
Foto: Klodian Lato

Todos os ingressos foram vendidos para o Mundial e se tem alguma coisa que esse conjunto sabe fazer é levantar o público. Em todas as etapas deste ano, a torcida se animou durante as apresentações brasileiras. 

"É uma motivação a mais pra gente acho que todo atleta gosta do calor da torcida e a gente sabe que a nossa música, com essa parte brasileira (samba durante os 5 arcos) o gingado brasileiro sempre deixa a torcida, mais calorosa, então é incrível. Acho que só dá mais mais energia", comentou Maria Eduarda.

"Eu acredito muito que eles vão vibrar com o Brasil. Esse é o nosso ponto forte, também nessa parte artística das duas coreografias", completou Camila.

As meninas comentaram que se inspiram em duas das suas adversárias para competir. ''Os conjuntos que que a gente mais admira assim atualmente, são o israelense e o italiano", disseram as atletas do conjunto.

Já a treinadora falou que estudou a série israelense e viu alguns detalhes que podem ajudar o Brasil no futuro. 

''A gente viu agora que Israel nessa última competição da Itália (etapa de Milão da Copa do Mundo), está com a pontuação mais alta que o mundo todo então já assisti muitas vezes ali, já estudei bastante a coreografia e sei que a gente pode também aumentar em alguns detalhes as nossas também", explicou.

O Mundial de ginástica rítmica começa nesta quarta com transissão do Sportv 2, Canal Olímpico do Brasil e Cazé TV.

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