Foto: WTT |
A expectativa para o WTT Contender do Rio de Janeiro, cuja disputa acontecerá entre 7 e 13 de agosto, na Arena Carioca I, aumenta a cada dia. Não somente entre os fãs do tênis de mesa, mas também para os atletas que participarão desta primeira edição do torneio realizada no Brasil. Mesmo os mais experientes não escondem uma positiva ansiedade para jogar diante da torcida brasileira. É o caso de Bruna Takahashi.
Bruna chega motivada ao WTT do Rio – ocupando a 40ª posição, ela é a melhor brasileira da História no ranking mundial. Em suas últimas participações em torneios do WTT, conquistou medalha de bronze na Tunísia e foi eliminada na Croácia somente pela chinesa Sun Yingsha, número 1 do ranking mundial. Ou seja, atravessa, aos 23 anos, talvez a melhor fase de sua carreira.
É em Bruna Takahashi que a torcida brasileira deposita suas esperanças de sucesso no feminino no WTT do Rio. Ela, por sinal, não disputa um torneio em casa desde 2017, quando participou do Aberto do Brasil. Na ocasião, com menos de 18 anos de idade.
"Vai ser muito legal jogar no Brasil novamente. O sentimento de estar jogando em casa é a melhor coisa que pode haver. E sei que a torcida brasileira será bem calorosa", afirma Bruna, completando:
"Estou tendo o máximo de cuidado em minha preparação para que não haja nenhum imprevisto e eu possa render bem. Estou me preparando fisicamente e mentalmente para isso. Tenho o sonho de vencer uma etapa do WTT e realizar isso diante da torcida seria incrível".
Um imprevisto que Bruna deseja evitar desta vez ocorreu ano passado, também no Rio, quando ela se lesionou durante os treinamentos para o Desafio Brasil x França e não pôde disputar a competição. Agora, nem passa por sua cabeça ficar impedida de atuar diante de sua torcida.
A atual número 40 do mundo sabe que no WTT do Rio terá como adversárias de alto nível. Atletas do Top-20, como a japonesa Hina Hayata, oitava do ranking feminino; a porto-riquenha Adriana Diaz (13ª); a romena Bernadette Szocs (15ª); e Cheng I-Ching, atleta de Taipei (17ª). Mas a brasileira não se mostra apreensiva.
"Não considero isso como um problema. Em todos os torneios que eu participo há sempre as meninas Top-10, Top-20. Sei que tenho nível para ganhar delas. Então, estou focada em fazer o meu melhor pra ir o mais longe possível", garantiu Bruna, confiante, porém ciente da dificuldade:
"Acredito que seguindo o caminho no qual estou, posso chegar mais longe. Não estou criando uma expectativa muito alta para não ficar pensando nisso. Estou apenas focada no meu presente e seguir passo a passo, assim como fiz na Tunísia".
Em família
O WTT do Rio também reserva a Bruna uma emoção diferente, ou melhor, familiar. No torneio de duplas femininas, ela formará par com a irmã Giulia, de 18 anos, uma das mais promissoras integrantes da nova geração brasileira do tênis de mesa. Isso sob os olhares dos pais, Ricardo e Gisele Takahashi.
"Tínhamos esse sonho nosso de jogar juntas e essa vai ser nossa primeira vez. Então, estamos apenas começando, sem pensar no resultado que vamos ter, mas sim analisar como podemos melhorar", disse a mais experiente das irmãs Takahashi, que também competirá nas duplas mistas ao lado de Vitor Ishiy – o conjunto brasileiro formado por ambos é oitavo colocado no ranking mundial.
Antes de brindar a torcida carioca com seu talento, Bruna Takahashi disputou o WTT Contender em Lima, onde foi eliminada nas oitavas de final na sexta-feira (4), após ser derrotada pela japonesa Miyu Nagasaki por 3 sets a 1.
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