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| Wander Roberto/ COB |
29 de julho de 2003 marca um dia especial na história do vôlei. Há 20 anos, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciava que Zé Roberto Guimarães assumiria a seleção feminina, cargo em que ele está desde então. Para celebrar a data, a CBV postou em suas redes sociais um vídeo de homenagem ao treinador:
Treinador da seleção masculina entre 1992 e 1996, com um ouro olímpico - o primeiro do vôlei e de um esporte coletivo na história do Brasil - um título de Liga Mundial, Zé Roberto assumiu a seleção prestes a completar 48 anos substituindo Marco Aurélio Motta, que não tinha conseguido bons resultados e ainda tinha um péssimo relacionamento com as jogadoras da época.
Zé Roberto teve seu primeiro grande desafio a olimpíada de Atenas, onde uma duríssima derrota para a Rússia na semifinal, quando o Brasil vencia por 24 a 19 no quarto set e levou a virada no tie break, o que estigmatizou a seleção erroneamente como "amarelona", o que foi reforçado pelo vice mundial de 2006 e do Pan no Rio de janeiro em 2007
Já em 2008, Zé Roberto comandou um dos times mais dominantes da história, que venceu o ouro olímpico em Pequim com tanta autoridade que apagou qualquer resquício de as jogadoras 'amarelavam' nas grandes decisões. O bi olímpico, com direito a atuação histórica contra a Rússia nas quartas de final, fez de Zé Roberto Guimarães o único técnico tricampeão olímpico da história. Além dos dois ouros, Zé tem uma prata em Tóquio 2021.
No comando da seleção, além das três medalhas olímpicas em cinco edições, Zé tem nove títulos de Grand Prix (atual Liga das Nações), dez sul-americanos, duas copas dos campeões e quatro pódios em mundiais (vice em 2006,2010 e 2022 e terceiro em 2014) e está no Hall da fama do vôlei e do COB e busca a classificação para a sua sexta olimpíada em Paris.
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