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Colômbia ganha na estreia da Copa do Mundo feminina; Filipinas apronta e Noruega segue sem vencer

A manhã de terça-feira na Oceania foi responsável por encerrar oficialmente a rodada inaugural da Copa do Mundo. Nela, a Colômbia bateu a Coreia do Sul por 2x0 e largou na frente pelo (teórico) segundo lugar do Grupo H. O andamento do dia 25 iniciou a segunda rodada, com a anfitriã Nova Zelândia sofrendo um tropeço inesperado diante de Filipinas e embolando ainda mais a chave. Já a Noruega voltou para a briga após empatar sem gols com a Suíça.

Grupo H (1ª Rodada) – Colômbia 2x0 Coreia do Sul

Foto: Rick Rycroft (AP)

Em um duelo direto pela classificação, melhor para as sul-americanas. Com gols de Catalina Usme e Linda Caicedo ainda na primeira etapa, a Colômbia bateu a Coreia do Sul por 2x0 em Sydney e se juntou à Alemanha na liderança da chave.

O confronto iniciou equilibrado. Utilizando muito o móvel ataque formado por Son Hwa-yeon e Choe Yu-ri, as asiáticas pressionavam alto e conseguiam bloquear as principais atletas do adversário longe da própria meta. Ji So-yun foi outro destaque, se sobressaindo no aspecto técnico.

Entretanto, o 1x0 a favor das colombianas mudaria tudo. E ele surgiu em cobrança de pênalti após toque no braço de Shim Seo-yeon dentro da área. Catalina Usme deslocou a goleira sul-coreana e abriu o marcador aos 30 minutos.

O que se viu a partir daí foi uma Coreia pouco presente no campo de ataque e com muitos desajustes na marcação (especialmente no espaço entre zagueiras e laterais). E foi justamente por ali, e pelo lado direito, que Linda Caicedo partiu a dribles antes de chutar.

A finalização nem foi tão boa, mas acabaria encobrindo Yoon Young-geul. A goleira, aliás, foi uma das novidades das asiáticas para o confronto. A tendência, até mesmo pelo que se viu durante grande parte do ciclo, era pela escalação de Kim Jung-mi.

O segundo tempo foi mais equilibrado, mas as colombianas se mostraram mais perigosas em lances de contra-ataque. Apesar de tentar de todas as maneiras e alternando esquemas e táticas para o ataque, a Coreia não conseguiria descontar a vantagem rival para voltar ao jogo.

Ambas as seleções voltam a campo no próximo domingo para a disputa da segunda rodada. A Coreia do Sul tenta manter vivas as esperanças de classificação diante de Marrocos (às 01h30 em Adelaide/AUS). Já a Colômbia enfrenta a Alemanha novamente em Sydney a partir das 6h30.

Grupo A (2ª Rodada) – Nova Zelândia 0x1 Filipinas

Foto: @FIFAWWC (Twitter)

O confronto que tinha tudo para encaminhar a classificação das donas da casa acabou se transformando em drama. A Nova Zelândia voltou a ter problemas de marcação e criação, uma marca do que foi visto no período pré-Copa, e foi derrotada por Filipinas pelo placar de 1x0 em Wellington.

A partida não teria as mesmas exigências do duelo diante da Noruega, quando as neozelandesas povoaram seu setor de meio campo e não tinham tanta responsabilidade ofensiva. Desta vez, a equipe de Jitka Klimková deveria jogar com maior ímpeto ofensivo.

E a postura inicial até foi boa, mas a anfitriã só levava perigo em lances pelo alto ou em escapadas de sua atacante em velocidade. Contando com uma Hannah Wilkinson novamente ativa, ela quase sempre vencia os duelos contra as defensoras adversárias. Mas era pouco.

O curioso é que o contragolpe de Filipinas se deu justamente dessa forma. Após cruzamento gerado pelo lado direito, a artilheira Sarina Bolden subiu mais alto do que duas zagueiras e venceu Victoria Esson com um cabeceio forte. Eram passados 24 minutos de jogo.

O gol abalou a Nova Zelândia, que se desorganizou e passou a ceder mais espaços na defesa. No segundo tempo, a entrada de Olivia Chance melhorou o time. De quebra, Jacqui Hand também foi mais participativa. Aos 19 minutos, ela chutaria na trave após belo passe da atleta vinda do banco.

Três minutos mais tarde, Hand seria fatal. Ela completaria para as redes um cruzamento de Hannah Wilkinson pelo lado esquerdo com um bonito toque de cabeça. Entretanto, o VAR entraria em ação para anular o gol das neozelandesas poucos instantes mais tarde assinalando um milimétrico impedimento.

Já no período de acréscimo, a goleira Olivia McDaniel consolidou seu ótimo jogo ao realizar grande defesa em finalização de Grace Jale de dentro da área. Poucos minutos antes, Filipinas chegou a marcar outro gol, mas que também seria anulado por conta de uma posição avançada.

Todas as quatro seleções desse Grupo A vão a campo na rodada final com chance de classificação. No dia 30 (próximo domingo), a Nova Zelândia encara a líder Suíça às 4h em Dunedin. No mesmo horário, Filipinas busca seguir fazendo ainda mais história no duelo contra a Noruega em Auckland. Hoje, suíças (4pts) e neozelandesas (3pts e saldo 0) estariam avançando. Porém, Filipinas (3pts e saldo -1) e até mesmo as norueguesas (1pt e saldo -1) ainda têm chances de classificação. Tudo está em aberto.

Grupo A (2ª Rodada) – Suíça 0x0 Noruega

Foto: Abbie Parr (AP)

Outrora a maior favorita do grupo à classificação, a Noruega amargou mais um resultado decepcionante nessa Copa. A seleção de Hege Riise não saiu do 0x0 contra a Suíça, seleção que parece ter saído mais contente com o pontinho ganho. Isso pelo fato de manter a equipe na liderança da chave.

A escalação norueguesa já apresentou surpresas. A técnica optou por não escalar a volante Ingrid Engen e Caroline Graham Hansen, duas das principais referências do conjunto nórdico. Uma ausência de última hora foi Ada Hegerberg, que sentiu um problema médico minutos antes do início da partida.

E as mudanças parecem ter afetado o rendimento da seleção nos primeiros minutos. Foi a Suíça quem mais teve a bola, contando novamente com boas atuações de suas meio campistas. Bem marcada na estreia, Lia Wälti apareceu mais desta vez, contribuindo para esse bom momento inicial suíço.

Aos poucos, porém, a Noruega foi crescendo. E as oportunidades que criava faziam a goleira rival trabalhar. Gaëlle Thalmann terminaria o confronto como a melhor atleta em campo pelas defesas que realizou. No primeiro tempo, a melhor delas saiu em cabeceio de Sophie Haug aos 23 minutos.

Ana-Maria Crnogorčević teria a melhor chance suíça na etapa aos 31’. Após belo passe de Coumba Sow por detrás da linha de zagueiras, a atleta do Barcelona finalizou por cima, mas com perigo. Seria essa a melhor oportunidade criada pela seleção ao longo dos 90 minutos.

Até por precisar mais da vitória, a Noruega voltou com maior ímpeto ofensivo. O que não significava necessariamente organização, visto que em muitos momentos o que se viu foi uma equipe buscando bolas longas sem tanto critério. E uma dessas iniciativas quase daria certo.

Aos 9’, Guro Reiten efetuou cruzamento que seria parcialmente afastado pela defesa suíça. A bola sobraria à feição para Sophie Haug, que finalizou com força e boa colocação, obrigando Gaëlle Thalmann a fazer mais uma defesa importantíssima.

A goleira ainda faria uma dupla defesa em sequência após jogada individual de Caroline Graham Hansen (que entrou aos 12 minutos na busca desenfreada das nórdicas por um gol) e finalização de dentro da área no rebote. Para concluir sua atuação espetacular, a suíça ainda faria boa intervenção em cobrança de escanteio.

Ambas as seleções chegam à última rodada com chance de classificação, mas em situações totalmente opostas na tabela. A Suíça encara a Nova Zelândia em Dunedin (às 4h) no próximo dia 30. No mesmo horário e também no domingo, a Noruega enfrenta Filipinas em Auckland. Hoje, suíças (4pts) e neozelandesas (3pts e saldo 0) estariam avançando. Porém, Filipinas (3pts e saldo -1) e norueguesas (1pt e saldo -1) ainda têm chances de classificação.

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