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Foto: Vitor Silva/SSPress |
João Gomes Jr. é um atleta vencedor, conquistou três medalhas no Pan-Americano de Lima-2019, dois ouros e um prata, sendo uma conquista individual nos 100m peito.
Ele é um dos melhores atletas do mundo nos 100m peito e é forte candidato ao pódio em Fukuoka-2023. Sua estreia será no dia 22, às 22h30 e se avançar, ele nada a semifinal no dia 23, ás 08h00. A final está programada para às 08h do dia 24. Ainda no dia 24, aqui no Brasil, ele estará nas eliminatórias dos 50m peito.
O Surto Olímpico conversou com ele no início do mês, no Esporte Clube Pinheiros, clube do nadador. Ele falou sobre o fim de ciclo olímpico, o Pan e a seletiva única.
João faz uma certa brincadeira com o fato de ser sido desclassificado da prova dos 50m peito no Mundial de Budapeste-2022 e no Mundial de piscina curta.
"O ano passado, não foi um ano um ano tão bom para mim, né? Eu consegui fazer a façanha de ser desclassificado nos dois Mundiais, né? Mas a gente vem trabalhando a gente vem trabalhando fortemente para não cometer esses erros, Então é chegar no Mundial agora e empenhar o melhor resultado possível para conseguir subir ao pódio".
Embora seja possível a classificação para os Jogos Olímpicos através do Mundial, o calendário fica apertado, porque individualmente o nadador só consegue se classificar através de seletiva e até lá tem Pan, Troféu José Finkel e mais um Mundial em fevereiro.
"Se o atleta pegar todas as competições. não tem descanso até a Olimpíada. porque agora já em julho volta do mundial tem 10 semanas, é o Panamericano depois de um mês e meio, José Finkel e depois Mundial de novo. Depois mais dois meses é a seletiva olímpica e consequentemente os Jogos Olímpicos, então é um ciclo bem bem puxado bem pesado mentalmente e fisicamente."
'Eu sei do que eu quero e consequentemente isso vai me trazer tudo isso de competições, e eu tô bem tranquilo também com a cabeça com essa loucura de ter esse monte de competição", completou o nadador.
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Foto: Jonne Roriz/COB |
Mas João não coloca o Mundial como a principal competição dele neste ano e sim os Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023, onde tentará o bicampeonato dos 100m peito
"A gente tá em um ano de Mundial, mas a nível Brasil, a competição mais importante é o Panamericano, pensando em resultado e visibilidade. Acaba sendo um ano onde que o Brasil todo volta e vira para esse para esse para esse lado. Então eu quero chegar lá e conseguir empenhar meu meu melhor resultado possível''.
Ao final, ele criticou o esquema de seletiva única usado pela CBDA (Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos), citando as condições do último Troféu Brasil, como atraso e temperatura acima do permitido pela World Aquatics.
"A natação é um esporte exato, é um esporte de números. É um esporte que não é "eu acho que o atleta tem que ir'', Jogos Olímpicos mais ainda. Se você não fez o tempo não vai, simples assim".
"Eu acredito assim, se a gente for trabalhar com seletivas únicas, que entreguem para gente competições a nível de ser uma seletiva única . A Austrália e os Estados Unidos, fazem seletiva única porque eles têm material humano para isso. A gente viu o Dressel ficando de fora do 100m livre, mas lá quatro atletas nadaram para 47s".
"Só que a gente chega numa seletiva onde a competição se atrasa 30 minutos porque faltou energia. A gente compete eh numa numa piscina onde a temperatura está acima do permitido. Então se for para ser dessa forma, entregue a melhor estrutura para o atleta alcançar o resultado. Desde 2009, Campeonatos Mundiais e Olimpíadas, não são em piscina aberta"
''Eu posso ser a favor de uma seletiva única, só que entregue uma competição impecável, aonde você colocou o horário que eu vou nadar 9:32 e eu compita na hora. Eu faço todo o meu preparo para tá naquele minuto exato ali sem margem de erro", afirmou João.
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