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Foto: Taba Benedicto/CBDV |
A Seleção Brasileira conquistou na quarta-feira (19), em São Paulo, a medalha de bronze do Campeonato Mundial de Jovens de Goalball com a equipe masculina, que bateu a Coreia do Sul por 9 a 5. Foi a quinta medalha do país com os rapazes em nove edições disputadas – além das três pratas em 2019, 2017 e 2009, e do bronze, em 2013. Já o time feminino, que defendia em casa o título conquistado em 2019, na Austrália, perdeu sua disputa do terceiro lugar para Israel, que ganhou de 8 a 1 – as meninas ainda somam uma prata (2013) e dois bronzes (2017 e 2009).
Nas finais, os garotos da Polônia, algozes do Brasil na semifinal, contaram mais uma vez com os arremessos certeiros do ala Marcin Czerwinski, que marcou oito e ajudou sua equipe a derrotar Israel por 11 a 7 – o talentoso jogador de 18 anos encerrou o campeonato com impressionantes 74 gols e recebeu o prêmio de Artilheiro. Na decisão feminina, quem levou também foi a equipe que tirou o Brasil da final, a Turquia: 10 a 0 contra a Austrália. A ala Fatmagul Guler, campeã paralímpica e mundial, brilhou novamente e fez oito gols – ela foi a Artilheira do campeonato, com 41 ao todo.
"É muito importante estar no pódio. É o que sempre falo: uma grande Seleção sempre tem de estar ganhando medalha, não importa se é de ouro, prata ou bronze. A gente ir para para duas competições seguidas e conseguir um ouro e um bronze é muito importante tanto para o projeto quanto para nós, atletas. Ganhamos mais rodagem e experiência para, se Deus quiser, daqui a algum tempo estarmos na Seleção principal conquistando as competições que vierem", disse o ala Fabinho, que marcou oito dos nove gols no jogo do bronze – Wellington fez o outro. Vale lembrar que parte desse grupo já havia brilhado no mês passado com a conquista do ouro do Parapan de Jovens, em Bogotá, na Colômbia, ocasião na qual as meninas ganharam o bronze.
"É uma experiência muito importante para mim e as meninas, é o primeiro Mundial de todas aqui. E a gente vai levar na bagagem tudo o que aprendemos", falou Amanda Braz, a respeito da campanha da equipe feminina na competição.
O torneio, disputado desde a última quarta-feira no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, na capital paulista, reuniu seis países na chave masculina – Brasil, Polônia, Israel, Estados Unidos, Quênia e Coreia do Sul – e sete na feminina – Brasil, Alemanha, Austrália, Turquia, Quênia, Israel e Coreia do Sul. A competição é chancelada pela IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos) e foi organizada pela CBDV (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais).
"Este Campeonato Mundial de Jovens demonstrou mais uma vez a força do Brasil na modalidade desde as categorias de base e a capacidade da CBDV de sediar eventos de grande porte com excelência. Ficamos felizes em receber pessoas de tantos países e culturas diferentes e poder trocar experiências dentro e fora de quadra ao longo da última semana", disse o secretário-geral da Confederação, Helder Araújo, que representou a entidade na cerimônia de encerramento do Mundial.
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