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IJF admite erro de arbitragem no titulo de Teddy Riner em Doha

De quimono branco, Teddy Riner está de costas no chão, enuquanto Tasoev o derruba
Momento do golpe de Tasoev em cima de Riner (Foto: Tamara Kulumbegashvili/IJF)


A IJF (Federação Internacional de Judô) reconheceu nesta quarta (17), que houve um erro de arbitragem na final da categoria +100kg, vencida por Teddy Riner (FRA) em cima do russo Inal Tasoev.

A luta foi decidida no golden-score e com quatro minutos de prorrogação, Tasoev aplicou um golpe em Riner, comemorando logo depois. Como o francês tocou de lado no tatame, seria um waza-ari, mas o juiz não concedeu a pontuação, por considerar que o russo perdeu seu apoio no impacto da queda de ambos. Segundos depois, Teddy conseguiu um ippon e venceu a luta.

Em nota divulgada no seu site, a Comissão de Arbitragem da entidade reconheceu o erro e se desculpou com Tasoev. Além do pedido de perdão, a nota afirma que o golpe dado pelo russo no contra-ataque será pontuado a partir de agora.

Os dois judocas envolvidos na luta não se pronunciaram sobre o assunto. Confira a nota na íntegra:

Na disputa final da categoria +100kg do Mundial de Judô 2023, entre os atletas Teddy Riner (FRA) e Inal Tasoev (AIN), houve uma situação em que nem o árbitro no tatame nem a Comissão de Arbitragem da IJF deram pontuação.

O ataque de Teddy Riner, de judogi branco foi bloqueado e rebatido por Inal Tasoev, de judogi azul. A decisão foi continuar a disputa, sem atribuir pontuação para o contra-ataque.

Após a competição, levando em consideração as regras atuais de arbitragem e a opinião de especialistas em judô, achamos que uma pontuação para o contra-ataque de Tasoev poderia ser atribuída.

Com isso, a Comissão de Arbitragem da IJF pede desculpas por sua decisão e informa que este tipo de ação será pontuada no futuro, seguindo as regras atuais do judô.

Além disso, a Comissão de Arbitragem da IJF analisa as situações de shido e golden score, que consideramos serem resultado de um combate supertático entre judocas. Em preparação para o Congresso da IJF em Doha, no início do ano, as federações nacionais foram convidadas a apresentar propostas técnicas, mas nenhuma foi recebida.

Trabalhamos constantemente para a melhoria do sistema de arbitragem para alcançar a máxima transparência e fair play e após cada edição dos Jogos Olímpicos, analisamos e reformamos todos os aspectos da arbitragem que precisam se adaptar à evolução do esporte, aqueles que maximizar a transparência e o jogo limpo.


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