![]() |
Foto: Divulgação/COB |
Sete Jogos Olímpicos disputados e três medalhas nos saltos no currículo, sendo uma de ouro e duas de bronze. Um histórico que coloca o cavaleiro Rodrigo Pessoa indiscutivelmente entre os maiores ídolos da história do esporte brasileiro. Entretanto, o cavaleiro ainda sonha em aumentar essa lista.
Aos 50 anos, Rodrigo tem um objetivo bem claro definido: se classificar para Paris 2024. Além da busca por mais medalhas, estar no evento tem um motivo ainda mais especial para ele.
Em entrevista ao COB, na sua residência em Nova Iorque, Rodrigo falou que: "Ter a chance de representar o Brasil mais uma vez em Jogos Olímpicos seria muito especial, ainda mais por ser na cidade onde eu nasci. Daria uma volta completa, de onde eu nasci até os Jogos, 50 anos depois. Paris é um grande objetivo para mim. É o principal desse ano já, a meta é Paris, com certeza. Chegar na melhor forma possível já, para ter um desempenho bom, brigar por medalhas", disse Rodrigo, que se vê em condições de mais uma vez lutar por resultados expressivos para o Brasil.
"Eu não vou para torneio para passear ou só pra falar que fui. Se eu vou, é para fazer bem. As pessoas sabem disso. Elas sabem que, quando eu chego, posso não ser o favorito, mas tem que prestar atenção, eu ainda tenho armas para brigar com os melhores. Sempre quando vamos para os Jogos Olímpicos, a gente acha que tem chance. Eu fui assim em todas, muito focado em achar que poderia ter um bom desempenho. Em uma eu tive, em outras, não", analisou.
A história de Rodrigo Pessoa com os Jogos Olímpicos é extensa. Começou em Barcelona 1992 e depois forma mais seis participações. De lá pra cá, só ficou fora da Rio 2016. Antes, foi porta-bandeiras em Londres 2012.
"Jogos Olímpicos é a competição máxima para nós. Fui porta-bandeiras em 2012, é uma coisa que pouquíssima gente tem a chance de fazer. Isso para mim foi uma emoção muito, muito grande. Esse reconhecimento foi muito especial para mim", contou.
A primeira medalha veio com o bronze em Atlanta 1996, por equipes. Quatro anos mais tarde, em Sidney, mais um bronze por equipes, dias antes da frustração com a histórica refugada do cavalo Baloubet du Rouet na final individual. Porém, em Atenas 2004, veio a redenção com o ouro no individual.
Mesmo tendo subido ao lugar mais alto do pódio olímpico, Rodrigo Pessoa coloca a medalha de Atlanta como a mais especial.
"A mais especial acho que foi Atlanta. Esse momento foi muito especial. Foi muito inesperado, não adianta falar que sabia... A gente não fazia parte da contagem dos favoritos para ganhar a medalha. Foi a primeira, a primeira sempre é especial. Era um grupo muito unido. É a mais especial da três, foi o primeiro gosto desse pódio olímpico, que é tão difícil de chegar. Mas quando você chega... Mesmo sendo de bronze, era ouro naquele dia para nós", completou.
0 Comentários