Últimas Notícias

Gabriel Medina dá aula na final e conquista a etapa de Margaret River pela primeira vez

De vermelho, Medina cumprimenta com as mãos uma pessoa que está acompanhando o torneio. Ele está sorrindo. Gabriel é moreno de pele bronzeada e tem uma barba circulando região da sua boca.
Foto: Cait Miers/WSL


Gabriel Medina voltou a vencer após um 2022 sem vitórias no CT e conquistou nesta sexta (28), a etapa de Margaret River da WSL, um título que faltava para ele na sua estante, que agora conta com 17 troféus da elite do surfe.

Ele somou duas notas excelentes, 9.50 e 8.00, e venceu Griffin Colapinto (EUA) por 17.50 a 11.94. Além disso, ele sobe no ranking e mostra que ainda está vivo por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Agora, Medina é o sétimo colocado do ranking, junto de John John Florence e pode entrar no top-5 em Surf Ranch, onde ele sempre chegou a final. A etapa da piscina será no final de maio.

Gabriel não tinha conseguido passar das oitavas de final nesta temporada até chegar em Margaret River. No oeste da Austrália, ele não só chegou na final como eliminou o terceiro colocado no campeonato, Filipe Toledo e logo depois, tirou o líder do campeonato, João Chianca. Antes, ele despachou os franceses Maxime Huscenot e o italiano Leonardo Fioravanti. 

De vermelho, Medina joga a parte de trás da prancha na crista da onda
Foto: Aaron Hughes/WSL

Depois das quartas, Medina falou sobre nunca ter ganho em Margaret e que desejava que hoje, a história fosse diferente. Tanto ele, quanto Griffin estavam na primeira final deles nestas ondas. Até então, a melhor posição do brasileiro por lá foi uma quinta colocação

O norte-americano já havia disputado uma final no ano, em Sunset, quando perdeu para Filipe Toledo. Medina, por sua vez, vinha de quatro nonas posições consecutivas. 

A final

Com um minuto e meio, Gabriel já pegou uma boa onda, deu uma pancada no lip, se manteve para fazer uma segunda manobra, conseguiu um cutback e segurou bem na finalização, para marcar 7.17. 

Griffin respondeu logo depois e muito bem, mandou um floater de cara, dois cutbacks e encarou a espuma na junção, fazendo 8.17. 

Mas o brasileiro estava muito a fim do título. Ele pegou uma onda grande, jogou a rabeta, bateu forte no lip, atacou com força e foi com tudo na espuma para finalizar e tirar 8.00, somando 15.17 com dez minutos de bateria. 

Com o norte-americano errando na hora de tentar devolver, Medina ficou com a prioridade e fez uma onda espetacular, dando duas senhoras pancadas no lip, saindo de um degrau na onda em uma cavada e atacando com tudo a junção, saindo em pé dela e conquistando a maior nota do torneio, 9.50.

Essa onda levou Griifin a precisar de um 9.34 para virar, e ele tinha 22 minutos para isso. Ele tentou pegar uma onda, mas acabou engolido, foi então que o brasileiro começou a jogar com sua prioridade. Faltando nove minutos, uma onda boa chegou e Medina usou a prioridade para evitar que o estadunidense conseguisse e se aproximasse no placar.

No último minuto, Colapinto pegou uma onda grande e com potencial para a virada. Porém, ele caiu na segunda manobra e ai, já se sabia que o troféu era de Medina.

Carissa Moore vence no feminino

A estadunidense Carissa Moore se tornou tricampeã de Margaret River - 2013, 2014 e 2022 - após derrotar a australiana Tyler Wright por 11.10 (6.10 + 5.00) a 9.17 (4.60 + 4.57) na decisão. 

Ao contrário do que aconteceu no masculino, a disputa delas não teve um mar com ondas grandes e volumosas e as notas foram um pouco mais baixas. Tyler é a líder do ranking seguida da própria Carissa.

A brasileira Tatiana Weston-Webb fez o corte e já está nos Jogos de Paris - 2024. Nesta etapa, ela parou nas oitavas de final.

0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar