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Presidente da Federação Russa de Ginástica Rítmica é banida por dois anos por reclamações de Tóquio-2020

Do lado esquerdo, Valdimir Putin e do lado direito, Irina Viner. Os dois estão em uma sala branca no Kremlin e estão vestidos na cor preta. Ela está segurando um buquê de flores
Irina em encontro com Putin em 2015 (Foto: Kremlin)

 

A presidente da Federação Russa de Ginástica Rítmica, Irina Viner, foi banida hoje (6) pela Federação Internacional de Ginástica (FIG) por dois anos devido ao seu comportamento após as derrotas russas na modalidade para Linoy Ashram (ISR) no individual e para a Bulgária no conjunto em Tóquio-2020.

Ela foi banida em processo instaurado pela Fundação de Ética da Ginástica (GEF) após a Rússia tirar a candidatura de Natalya Kuzmina para o Comitê Técnico de Ginástica Rítmica da FIG em 2021 logo após as Olimpíadas, em retaliação ao órgão comandado pela própria Kuzmina, que recusou as queixas russas contra o julgamento da modalidade nos Jogos.

As russas não engoliram as derrotas, principalmente a de Dina Averina para Linoy Ashram. Ainda na disputa, foi pedido um recurso, mas o ouro continuou com a israelense. Dirigentes deram declarações públicas contestando os resultados e as falas foram consideradas ofensivas e violadoras das regras da FIG.

''Dina não perdeu, ela ganhou", disse Viner à emissora estatal russa RT após a competição. "Mas, infelizmente, o julgamento foi flagrantemente injusto. Foi simplesmente uma vergonha para a ginástica rítmica'', completou.

As declarações inflamadas, que acusavam os juízes de parcialidade e de resultado combinado, levaram Linoy a ser vítima de comentários preconceituosos e ofensivos nas redes sociais. 

Em 2008, ela já havia sido advertida pela FIG por declarações consideradas contra as regras do Código de Ética da entidade.

Como punição, Viner não poderá ser credenciada para competições internacionais seja como treinadora, chefe de delegação ou outra função oficial em qualquer evento sob os da FIG nos próximos dois anos.

A punição não começará até o dia que a Rússia seja permitida a voltar para as competições. Assim como nas outras modalidades, o país está banido pela invasão da Ucrânia. 

Em nota, a federação russa falou que irá recorrer da decisão.

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