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Rodrigo Trevisan/CBGolfe |
Se hoje as chances de termos um golfista brasileiro nos jogos de Paris, par ao próximo ciclo olímpico isso promete mudar. Em mais uma edição do surtocast, o podcast do surto olímpico, o presidente da Confederação Brasileira de Golfe Osmar da Costa afirmou que tem uma geração de golfistas no juvenil que tem tudo para fazer bonito nos próximos anos:
"O que está muito forte no Brasil são as categorias infantil e juvenil. Estão tendo muito investimentos e torneios nesta área, além de muitas escolinhas nos clubes. Nos próximos anos deveremos ter um boom de golfistas brasileiros.(...)O encurtamento do tempo entre os jogos de Tóquio e Paris nos prejudicou, acho difícil que nós tenhamos golfistas brasileiros em Paris. Mas acredito que em Los Angeles com certeza vamos ter." Afirmou Osmar
O presidente da CBGolfe afirmou que a entidade vem fazendo um trabalho de longo desde que a modalidade voltou aos Jogos olímpicos na Rio 2016 e que em breve, colherão os frutos: "Você precisa de no mínimo dez anos para preparar minimamente a modalidade aqui no Brasil. Isso em qualquer esporte que entra na olimpíada - menos os tops, claro, que já tem um alcance maior." disse Osmar, que revelou o maior desafio da entidade:
" A acessibilidade a um campo de golfe. A gente sempre ouve que o golfe é um esporte de elite, mas isso não é 100% verdade, a acessibilidade do campo de golfe melhorou muito no Brasil, você tem muita gente jogando em clubes e pagando taxas menores, pois isso é um trabalho nosso com as federações estaduais e os clubes, fazendo convênios, tudo para focar no aumento da acessibilidade dos campos de golfe."
Osmar falou da importância da volta do Golfe aos jogos olímpicos, por conta da grande exposição da modalidade, que teve grande público na rio 2016. Ele torce que a modalidade permaneça por um por bom tempo nos Jogos Olímpicos e de preferência, com mais vagas: "Temos o número pequeno de golfistas e eles deveriam aumentar esse número. O campo de golfe comporta mais de 60 jogadores. Tinha que ser pelo menos 120, melhoraria para todo mundo. "
A conversa completa você encontra nas plataformas de áudio e no link https://anchor.fm/surto-olimpico
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