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| Logo dos Jogos Africanos 2023 (Foto: Divulgação) |
Em meio a uma crise econômica e com inflação em alta e 50%, o ex-presidente de Gana, John Mahama, lidera um grupo que se opõe a realização dos Jogos Africanos no país, entre 4 e 19 de agosto. Mahama, chama a atenção também para o aumento do endividamento e a desvalorização da moeda local.
Junto dele, o ex-presidente da Federação de Atletismo de Gana, George Haldane Lutterodt, que também é um economista de grande credibilidade no país, pede o adiamento ou cancelamento do evento.
Para a realização do evento, o governo local pegou em empréstimo do Afreximbank (banco pan-africano) de 750 milhões de dólares e já gastou 140 milhões, em construções feitas visando a competição.
O presidente do Comitê Organizador Local, Kwaku Ofosu Asare, afirmou que custará para o país, tanto realizar, quanto cancelar o evento. "O governo irá mobilizar os recursos necessários e garantir o sucesso da realização dos Jogos, porque acolher este torneio vai impulsionar a economia. Gana nunca sediou os Jogos Africanos antes e nos dá a oportunidade de vencer em algumas disciplinas", disse Asare.
Como dito, esta é a primeira edição dos Jogos realizados em Gana e assim como os jogos Pan-Americanos de Santiago-2023, dá vagas em algumas modalidades para os Jogos de Paris-2024.
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