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Brasil disputa a etapa da Nova Zelândia da World Rugby Sevens Series feminina

Foto: Divulgação

O Brasil está na elite do rugby sevens feminino mundial, o rugby olímpico, e encara nesta semana a terceira etapa (de um total de sete) da temporada 2022-23 do Circuito Mundial de Rugby Sevens (World Rugby Sevens Series). As Yaras jogam no Waikato Stadium, em Hamilton, na Nova Zelândia, um dos bastiões do esporte, em torneio que contará com as 11 seleções da primeira divisão mundial e um time convidado. A fase de grupos ocorrerá na noite de sexta(dia 20) para sábado (dia 21), com três grupos com quatro times cada, sendo que os dois primeiros colocados de cada grupo e os dois melhores três colocados avançarão ao mata-mata, que se desenrolará de sábado para domingo (dia 22). As Yaras não terão jogos do primeiro dia exibidos. No segundo dia, as partidas do Brasil poderão ser mostradas ao vivo no Star+, dependendo do desempenho no primeiro dia.

Após duas etapas, realizadas em dezembro, em Dubai (Emirados Árabes) e Cidade do Cabo (África do Sul), o Brasil ocupa o 10º lugar geral, empatado com o Japão. A liderança é compartilhada por Austrália e Nova Zelândia, as duas maiores campeãs mundiais, que venceram uma etapa cada e ficaram com um vice cada na largada da temporada.

As Yaras viajaram para a Nova Zelândia no dia 9 e, desde então, passaram por treinos intensivos junto de equipes locais. O sorteio dos grupos foi positivo para as brasileiras, que enfrentarão Estados Unidos (no momento, 3º colocado geral), Irlanda (5ª no geral) e Espanha (8ª). O Brasil venceu a Espanha no torneio sul-africano por 17 a 5 na decisão de 9º lugar e, com isso, chega embalado para reencontrar as Leoas espanholas. Contra as irlandesas, as Yaras também têm motivos para boas expectativas, já colecionando cinco vitórias sobre as verdes ao longo da história do Circuito. O último embate pela competição terminou com vitória irlandesas por apenas 17 a 14, em junho do ano passado. Depois, em setembro, as brasileiras voltaram a encarar as irlandesas, dessa vez pela Copa do Mundo, fazendo outro duelo apertado, encerrado em 24 a 12 para a Irlanda.

“Estamos cientes de que nosso desempenho em Dubai não foi bom e que precisamos de maior intensidade. Na África do Sul, nós evoluímos e tivemos ótimos resultados contra Espanha e Japão e queremos dar sequência a essa evolução”, comentou Will Broderick, treinador das Yaras. O elenco brasileiro para a viagem à Oceania foi confirmada com apenas uma alteração com relação à 1a e a 2a etapas, jogadas em dezembro, em Dubai (Emirados Árabes) e na Cidade do Cabo (África do Sul), respectivamente. Bianca Silva deu lugar a Gabriela Lima, uma das artilheiras da equipe no ano passado, que estava de fora de ação nos últimos meses por conta de lesão.

Entre os destaques do grupo, a capitão Marina “Tchoba” Fioravanti está no momento no Top 3 do Circuito inteiro em número de tackles, 30, apenas 1 a menos que a neozelandesa Risi Pouri-Lane e da australiana Charlotte Caslick, o que coloca a brasileira entre as melhores do mundo no aspecto defensivo. Já Rafaela Zanellato está no Top 10 de corridas com a bola.

A Nova Zelândia, time da casa, terá pela frente a ascendente Fiji, a Grã-Bretanha e a convidada Papua Nova Guiné, ao passo que a Austrália, campeã da última Copa do Mundo da categoria, terá pela frente a poderosa França, de olho no Top 3 do Circuito, o Canadá e o Japão, concorrentes diretos do Brasil.

Ao final de sete etapas, que se encerrarão em maio, as 4 melhores equipes garantirão vagas nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. As demais equipes jogarão por vagas em Paris via qualificatórios regionais. Com isso, a disputa pelo Top 4 do Circuito Mundial será mais intensa do que nunca.

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