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Os Jogos Olímpicos devem ir atrás de evolução ou preservar a tradição?

O Comitê Olímpico Internacional (COI), sempre busca trazer inovações para os Jogos, atualmente o foco vem sendo acessibilidade, juventude e as mulheres.  

Os Jogos Olímpicos de Tóquio que ocorreu em 2021, foi uma grande inovação por cenário, trazendo esportes como skate, a escalada esportiva, caratê e o surfe, além de mais modalidades para esportes já introduzido como o basquete 3x3 e BMX Freestyle.

Para Kit McConnell, diretor de esportes do COI, essas inovações tornam o esporte mais atrativo e acessível:

"Nós realmente queríamos alcançar novos públicos jovens em todo o mundo com esportes que são realmente acessíveis, que são baratos para participar"

Paris 2024, também terá uma grande novidade, o break dance fará parte do programa Olímpico.

A busca do COI é trazer esportes que tenham seguidores globais, sejam altamente desenvolvidos em um cenário internacional com competição entre vários países diferentes. Isso abriria uma porta para os eSports.

A possibilidade está em pauta pelo menos desde 2017, quando Tony Estanguet, presidente do comitê de candidaturas de Paris, afirmou que conversaria com representantes dos eSports e com o COI sobre a inclusão dos jogos eletrônicos nos Jogos Olímpicos de 2024. Em 2018, porém, o comitê definiu a discussão e potencial inclusão dos eSports como "prematura".

No Brasil o sucesso é gigantesco. Esse ano, o stremer brasileiro Gaulês, transmitiu o Major, um dos maiores campeonatos de CS:GO que foi realizado no Rio de Janeiro. Em sua live além de conseguir colocar mais de 700 mil pessoas simultâneas, o público também lotou a arena pra assistir a competição. League of Legends, Free Fire, Rainbow Six, entre outros, também são eSports muito amado no Brasil.

Foto: @pavacsgo

Mas para a inclusão de novos esportes e novas modalidades, existe o número limitado de atletas que vão aos Jogos. Com esporte entrando, outros acabas saindo. 

Os eSports apesar de ser amado e praticado por muitos, a modalida não exige o esforço físico, diferindo de qualquer outro esporte, acabando tornando inviável a modalidade. O próprio diretor do COI, James Macleod, já deixou claro que os "games" teria que ter esse esforço, para entrar no calendário Olímpico no futuro. 

Sobre os Jogos Olímpicos de 2032 em Brisbane, essa modalidade segue um pouco distante, porém outros esportes que poderiam atrair os jovens, podem acabarem sendo incluso como alguns que já tentaram fazer parte de edições anteriores, e acabaram não sendo aprovado no ocasião, como o netball, squash, críquete e até mesmo automobilismo.

Para mantermos a magia dos Jogos Olímpicos, quanto mais público, maior será o espetáculo e novos esportes atraírem um novo público é sensacional. Mas não poderemos perder esportes tradicionais, que já saíram ou correm risco de sair.


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