Últimas Notícias

Netinho Marques comemora medalha de prata no Mundial de Taekwondo: 'Queria fazer história'


O Campeonato Mundial de Taekwondo acabou no último fim de semana. E o Brasil encerrou sua participação no México com duas medalhas conquistadas: Milena Titoneli foi bronze na categoria até 67kg, enquanto Edival Pontes, o Netinho, ficou com a prata na categoria até 74kg.

O brasileiro já tinha no currículo o título de campeão mundial júnior e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, ambos conquistados há oito anos. Porém, estar no pódio de um Mundial adulto de taekwondo também era um sonho, que nunca havia sido realizado.
Agora, Netinho pode comemorar o objetivo alcançado não apenas pessoalmente, mas pelo taekwondo do Brasil em geral.

"Essa medalha foi muito importante pra mim porque eu estava com ela na garganta desde meu primeiro mundial, que foi em 2017, e fiquei fora da medalha, assim como em 2019. Então eu vinha com muita vontade de não deixar passar dessa vez e foi o que aconteceu", disse ele, ao COB.

"Queria fazer história e ser o primeiro brasileiro a ser campeão mundial masculino, mas dessa vez ainda não deu. Mesmo assim foi muito importante para o taekwondo brasileiro, que agora soma mais uma medalha de prata em Mundial", explicou.

Na visão de Netinho, a medalha de prata confirma que ele está no nível dos melhores lutadores do mundo.

"Eu já sentia isso nos outros Mundiais, por isso sempre fiquei triste quando não ganhava a medalha. Sempre me senti entre os melhores e não estava conseguindo ter um bom desempenho no dia. Dessa vez eu sentia que estava bem desde a primeira luta", contou.

Um fato curioso sobre a medalha é que Netinho competiu em uma categoria que não é sua especialidade. Considerado um dos melhores do mundo nas disputas até 68kg, ele venceu adversários mais pesados, de até 74kg.

De acordo com o brasileiro, esse desempenho pode ajudá-lo pensando em preparação para os Jogos Olímpicos Paris 2024, já que sua categoria original está no programa olímpico do taekwondo, o que não acontece com a até 74kg.

"Mundial sempre conta muitos pontos para o ranking. Essa medalha foi importantíssima para minha classificação para Paris e também para me dar um estímulo a mais até na categoria 68kg para as próximas competições", disse.

"Isso me ajuda porque são muitas competições no ano. Lutar na categoria acima me ajuda no desgaste de ter que perder peso muitas vezes e, quando tiver que baixar, não ser algo tão estressante", completou.

Foto: Wander Roberto/COB

0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar