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Rafaela Silva é bicampeã mundial de Judô; Daniel Cargnin é bronze

Rafaela Silva conquista bicampeonato mundial. (Foto: Lara Monsores/CBJ)
 

O judô brasileiro não teve um bom começo no Mundial no Uzbequistão. Sem conquistar nenhum resultado expressivo nos dois primeiros dias de competição, o terceiro dia rendeu mais que o esperado. Com duas medalhas conquistadas, a equipe encontra a esperança e o fôlego que precisava. E promete muito mais. 

    
Jéssica Lima (57kg) fez sua estreia em Mundiais e venceu a atleta a mongol Ichinkhorloo Munkhtsedev. Na rodada seguinte, enfrentou a dominicana Ana Rosa e marcou dois waza-ari (ippon) para garantir a vitória. Nas oitavas de final, teve pela frente a então finalista Haruka Funakubo. Jéssica encerrou sua campanha com duas vitórias e uma derrota. 


Daniel Cargnin garante a medalha de bronze 

Disputando seu primeiro mundial na categoria 73kg, Daniel Cargnin enfrentou atletas de peso e mostrou seu grande potencial em Tashkent. Sua primeira vitória foi contra o romeno Alexandru Racu por ippon. Na segunda rodada, outro ippon, contra o vice-campeão da Rio-2016, Rustam Orujov. Na terceira rodada, despachou o alemão Alexander Gabler. 

Nas quartas, enfrentou o número 5 do mundo, Tohar Butbul e, após 2 punições, foi imobilizado pelo adversário. A atleta do Sogipa foi para a repescagem e tinha pela frente o atual campeão mundial e vice-olímpico, Lasha Shavdatuashvili, da Geórgia. Daniel conseguiu a vitória e foi atrás da medalha de bronze contra o italiano Manoel Lombardo. Na metade da luta, Cargnin aplicou um ippon e quebrou o jejum de medalhas do judô masculino brasileiro.


Daniel Cargnin estreia com medalha em nova categoria. (Foto: IJF)

Rafaela Silva é bicampeã mundial

Uma das maiores atletas do judô feminino brasileiro, Rafaela Silva chegou a ficar dois anos fora do esporte. As altas expectativas sobre ela após a medalha de ouro na Rio-2016 precisaram esperar. Com muita resiliência, a atleta do Flamengo provou, no tatame do Uzbequistão, seu valor. E calou muita gente que duvidou de sua volta. Assim como duvidaram em Londres 2012, e assim como vão duvidar em Paris. Mas até lá: Rafaela Silva é campeã mundial de judô em 2022. E pela segunda vez. E sua quarta medalha individual em mundiais. 


Rafaela Silva comemorou a vitória com emoção. (Foto: IJF)

Começou sua campanha contra a dona da casa Nilufar Ermaganbetova. Um ippon levou a brasileira a segunda rodada contra a búlgara Ivelina Ilieva, e também venceu por ippon. Nas quartas, enfrentou a ucraniana e consagrada na categoria 48kg Daria Bilodid. Mesmo sendo canhota, Rafaela lutou como destra e forçou três punições para ucraniana. 

Nas semifinais, precisou de somente 40 segundos para derrotar a israelense Timna Nelson-Levy, atual número um do ranking. Visivelmente nervosa na final contra a japonesa Haruka Funakubo, a mesma que eliminou Jéssica, Rafaela chegou a ser imobilizada no solo por 9 segundos. Deu a volta por cima e, nos 30 segundos finais, soltou a perna no uchi-mata e marcou o waza-ari do título. 



As disputas seguem neste domingo (9) com Ketleyn Quadros (63kg) e Guilherme Schimidt (81kg). Transmissão do Canal Olímpico do Brasil a partir das 2h e as finais no Sportv às 9h. 

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