A comemoração do ouro de Douglas Brose no caratê nos Jogos Sul-americanos, em Assunção, foi breve por uma causa nobre. Na sexta-feira (7) o brasileiro viaja para os Estados Unidos com a missão de ajudar a convencer o Comitê Organizador de Los Angeles 2028 de que o esporte merece uma chance de voltar ao programa olímpico, após a modalidade participar da edição Tóquio 2020, sem a participação de brasileiros.
Douglas é integrante da comissão de atletas da Federação Internacional de Karatê (WKF) e, em julho deste ano, foi selecionado pela entidade para se apresentar a uma comissão do Comitê que acompanhou a competição de karatê dos World Games, em Birmingham, nos Estados Unidos.
Agora discursará contando um pouco da própria história e da família como atleta, além de apresentar o formato de competição e as categorias de peso propostas pela federação. Está há dois meses ensaiando a oratória em inglês para fazer bonito diante dos avaliadores.
"Fiquei muito feliz (com a oportunidade), principalmente por levar o nome do karatê do Brasil. Os Jogos Olímpicos sempre foram meu sonho. Não consegui estar presente em Tóquio como atleta, mas talvez consiga estar em LA 28 em outra posição”, disse o atleta, hoje com 36 anos.
Foto: Miriam Jeske/COB
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