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Com preconceito a atletas nascidos no Brasil, judocas de Portugal denunciam clima insustentável e tóxico no esporte


Sete judocas olímpicos, entre eles a portuguesa medalhista em Tóquio Telma Monteiro, divulgaram uma carta aberta onde denunciam o "clima insustentável e tóxico", apontando o dedo para federação da modalidade (FPJ), particularmente ao seu presidente, Jorge Fernandes.

As informações são do Diário português Record.

Os atletas Anri Egutidze, Bárbara Timo, Catarina Costa, Patrícia Sampaio, Rochele Nunes, Rodrigo Lopes e Telma Monteiro falam em "atitudes opressivas e discriminatórias" no âmbito da seleção nacional e apelam para "a intervenção da Secretaria de Estado do Esporte, do Instituto Português de Esporte e Juventude e do Comité Olímpico de Portugal".

Os judocas confessam sentir-se "esgotados" e querem acabar com a obrigatoriedade dos estágios em Coimbra e dizem que "Jorge Fernandes assume inúmeras funções, impondo inclusivamente decisões técnicas e de seleções nacionais que denotam falta de respeito pelos próprios treinadores".

Acrescentam que se criou "um ambiente de intimidação", falam em "represálias" e "desorganização", denunciando ainda que o presidente da FPJ proibiu os atletas de falarem publicamente de saúde mental, "para não darem uma imagem fraca". 

Denunciam igualmente um tratamento discriminatório relativamente aos atletas nascidos no Brasil. "Vocês lá no Brasil nem uma Coca-Cola bebiam e agora chegam aqui, a gente dá a mão e vocês querem tudo", terá dito Jorge Fernandes, citado pelos atletas no documento divulgado.

Barbara e Rochele se naturalizaram portuguesas para defender o país.

Os judocas pedem também que as bolsas olímpicas passem a ser geridas pelo Comité Olímpico de Portugal.

Foto: Reprodução/Facebook

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