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Barreirista Thiago Resende avança para semifinal dos 110m com barreiras no Mundial Sub-20 de Atletismo


Thiago Resende Ornelas dos Santos passou para as semifinais dos 110 m com barreiras do Campeonato Mundial de Atletismo Sub-20, que começou nesta segunda-feira (1/8) e termina no sábado (6/8), no Estádio Olímpico Pascual Guerrero, na cidade colombiana de Cáli.

O brasileiro terminou em quinto lugar na terceira série das eliminatórias, e em 12º na classificação geral, com a marca de 13.77 (-0.3 ). A semifinal está marcada para esta terça-feira (2/8), a partir das 17:10, no horário de Brasília, com transmissão pela SporTV.

"O primeiro objetivo era ir para a semifinal, agora é pensar na final", afirmou o atleta nascido na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, que passou a treinar na Luasa, de Taubaté, com o técnico Rodrigo Pereira em 2020. Começou no CIEP Maringá fazendo pentatlo, saltos em altura e distância. "Mas sempre gostei das barreiras. Hoje larguei mal e tive de fazer uma prova de recuperação."

Eduardo Mendes passou pela zona mista extremamente frustrado porque tem a 13º melhor marca do ano no Ranking Mundial e sabia que poderia ter avançado para a semifinal. Depois de uma boa saída bateu e derrubou a primeira barreira, mas conseguiu se recuperar na corrida e estava em segundo lugar até que voltou a bater e perder o equilíbrio na penúltima barreira. "Recuperei a corrida e bati de novo no fim", disse o piauiense, também atleta da Luasa, de Taubaté, que fez 14.08 na série (+0.5) e ficou na 25ª posição no geral - passaram 24 atletas.

Os atletas brasileiros que estavam na arquibancada vibraram quando Amanda Miranda da Silva (Cianorte-PR) retomou a posição que havia perdido durante a corrida para terminar em terceiro na série 2 do revezamento 4x400 m misto. Vinícius Moura (CASO-DF) abriu para o Brasil, Júlia Aparecida Rocha (IPEC-PR) fez a segunda perna, Matheus Lima (CRB-AL) a terceira e Amanda fechou, em 3:24.31 - foi o melhor tempo do ano do Brasil, mas não o suficiente para a qualificação para a final.

O Brasil correu na fortíssima série dos Estados Unidos (3:18.65, recorde do campeonato) e da Jamaica (3:19.74), os dois classificados. O Brasil foi sétimo colocado no geral, mas avançaram os dois primeiros de cada série e os dois melhores tempos.

"A sensação que eu tive é de onde eu sempre quero estar. Estou representando o Brasil pensei e fui", disse Amanda. "Puxa vida, fomos cinco segundos mais rápidos, são 40 metros. Dei o meu melhor, mas ganharíamos a primeira série", disse Vinícius Galeno, referindo-se ao tempo do vencedor da série 1, Bostwana, com 3:29.28. "Puxa, e a gente foi sétimo."

"Estou muito frustrado, mas agradeço a Deus pelo bom trabalho que eu fiz, que a equipe fez. Eu ainda vou correr os 400 m com barreiras por uma vaga na final", disse Matheus Lima, que é fã do campeão mundial da prova entre os adultos Alison dos Santos. Ouro nos 400 m com barreiras em Eugene, Oregon, Alison mandou mensagens para Mateus. "Até o ano passado eu não imaginava estar aqui, mas agradeço a Deus. E o Alison me inspira", disse agradecendo também ao treinador Mahebal de Vasconcelos Santos com quem trabalha em Maceió, Alagoas.

Júlia Rocha (IPEC-PR) disse que foi "o sonho realizado" entrar na pista do Estádio Olímpico Pascual Guerrero para disputar uma prova no Mundial. "Dei o meu melhor e saio de cabeça erguida e sentimento e gratidão."

Foto: Mônica RF

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