A Seleção Brasileira de judô paralímpico realiza os últimos ajustes antes da estreia no Grand Prix de São Paulo, que ocorrerá nos dias 2 e 3 de julho, sábado e domingo, no Centro de Treinamento Paralímpico. Pela primeira vez, o evento terá uma edição em solos brasileiros.
O evento que reunirá cerca de 90 competidores de 21 países. Dentre eles, 23 são brasileiros, entre os quais, as medalhistas de bronze nos Jogos de Tóquio Lúcia Araújo e Meg Emmerich, e Antônio Tenório, que subiu seis vezes ao pódio em sete edições de Jogos Paralímpicos que participou.
Nesta quarta-feira, 29, os atletas fizeram uma leve corrida pelo tatame antes de iniciar movimentos de pegada e de entradas de golpes em um hotel na zona sul da capital paulista. Segundo o técnico Alexandre Garcia, o aspecto emocional do treino é essencial. "O mais importante nesse momento é tirar essa ansiedade pré-competição e tentar colocar em prática o que eles vêm treinando. Já sabem da maioria dos adversários, então, tentamos simular um pouco do que pode acontecer na competição", explicou.
Ao longo da movimentação, ele e os demais auxiliares da comissão técnica interrompiam os judocas, que treinavam em duplas, para fazer pequenos ajustes de posicionamento. "O que tínhamos de treinar já treinamos. Agora é ficar mais focado, concentrado, acompanhar bastante os adversários e estudá-los. Não adianta fazer um treino tão forte agora e, de repente, alguém sofrer uma lesão", finalizou.
Está é a terceira e última etapa do circuito da IBSA (sigla em Federação Internacional de Esportes para Cegos) em 2022. Essas competições valem pontos no ranking mundial, que, futuramente, definirá os atletas classificados para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
As etapas anteriores do Grand Prix deste ano foram realizadas: na Turquia e no Cazaquistão. O Brasil foi campeão nas duas edições. Os judocas brasileiros conquistaram 25 medalhas: dez de ouro, seis de prata e nove de bronze em ambos os países.
Foto: Alê Cabral/CPB
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