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Irmãos Alan e Darlan defendem a seleção masculina na segunda etapa da Liga das Nações de Vôlei


Alan e Darlan são os opostos que o técnico Renan Dal Zotto convocou para segunda etapa da Liga das Nações, na Bulgária. A disputa pela vaga de titular é caseira: os dois são irmãos e orgulho da família Souza. Companheiros de quarto, de profissão, de treinos e de vida. Nesta quarta-feira, a dupla estará na Arena Armeec, em Sofia, para a estreia do Brasil contra a Polônia, bronze no último Campeonato Europeu, às 11h (de Brasília). 

“O Alan é um jogador que vem se firmando como um dos melhores opostos em atividade no mundo. É um atleta que sabe jogar com bolas rápidas. O Darlan é um jovem talento que tem uma vitalidade enorme. Esperamos que siga o caminho do irmão mais velho, que sempre foi muito profissional e muito dedicado. O Darlan está aqui por méritos, fez uma grande temporada na Superliga, e demonstra uma vontade muito grande de estar neste grupo e representar o Brasil”, diz o técnico Renan.

O clima familiar não é novidade na seleção masculina, que já teve os irmãos Gustavo e Murilo Endres, e o técnico Bernardinho e o filho, Bruninho. No caso de Alan e Darlan, a história é diferente porque os dois jogam na mesma posição e disputam a vaga no time. Alan, aos 28, já é veterano e esteve nos Jogos Olímpicos em Tóquio em 2021. Já Darlan, que completa 20 anos nesta quinta-feira (24.06), estreia na equipe adulta.

“Foi muito gratificante ver o trabalho reconhecido. Eu esperava esta oportunidade. Foi uma surpresa e uma emoção. Ter o Alan como companheiro de equipe é muito bom. Desde pequeno eu quis jogar ao lado dele, mas como somos da mesma posição, é mais complicado. Temos uma rivalidade sadia, eu me espelho nele. Vou treinar bastante, para quem sabe, ganhar a vaga dele!”, diz Darlan, que é também o companheiro de quarto do irmão, algo natural para a dupla que foi criada em Nilópolis (RJ) também dividindo um cômodo da casa.

Para Alan, a convocação do caçula não foi algo inesperado. “Foi o próprio Darlan quem me contou da convocação dele. E ficamos muito felizes, nossos pais ficaram muito animados. Era algo que eu já esperava, pelo voleibol que ele vem apresentando nas últimas temporadas, sendo titular na Superliga. Eu passo algumas dicas, uns toques, para ele aprimorar ainda mais a técnica. Ele ainda tem muito o que aprender, é bem jovem”, diz Alan.

Darlan passou por todas as categorias de base da seleção brasileira e se inspira no irmão para ir ainda mais longe: “O fato de ser oposto tem a ver com a influência dele, mas também é uma posição que eu gosto bastante, com a qual me identifiquei. Eu me sinto tranquilo nesta primeira experiência na equipe adulta. A comissão técnica e os atletas estão me dando todo o suporte, conversam muito comigo, dão dicas. Tudo acontecerá de forma natural. Claro que tem um certo nervosismo, que é normal, mas tudo vai fluir”.

Para a segunda etapa da Liga das Nações o técnico Renan selecionou além dos irmãos Alan e Darlan, os levantadores Bruninho e Fernando Cachopa; os centrais Isac, Lucão, Flávio e Leandro Aracaju; os ponteiros Lucarelli, Rodriguinho, Leal e Adriano; e os líberos Thales e Maique.

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