Após a péssima repercussão sobre a decisão de permitir que atletas de Rússia e Belarus competissem como atletas neutros, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) anunciou que os atletas dos dois países não poderão mais competir nos Jogos Paralímpicos de Inverno de 2022, em Pequim.
A decisão inicial de permitir que os atletas russos e belarussianos competissem como neutros foi duramente criticada por todos e surgiram várias ameaças por inúmeros comitês paralímpicos nacionais de desistência, além de atletas que se recusariam a enfrentar os atletas dos dois países.
Em uma coletiva realizada em Pequim após a reunião de urgência feita para banir os atletas de Rússia e Belarus, o presidente do IPC, o brasileiro Andrew Parsons disse que as ações do IPC foram limitadas pela pelas regras da organização e pelas possibilidades de ações na justiça por parte dos dois países contra a proibição.
Parsons disse ainda que: "Nas últimas doze horas um número enorme de membros do IPC entraram em contato com a entidade e disseram que se não reconsiderássemos a nossa posição, haveriam graves consequências.
"O que ficou claro foi que a escalada da situação nos colocou em uma posição impossível tão perto do inicio dos Jogos", completou Parsons.
A Rússia teria 71 atletas em Pequim, enquanto Belarus aproximadamente 20 atletas.
Com o IPC suspendendo os dois comitês, a entidade seguiu a linha do Comitê Olímpico Internacional (COI), que sugeriu as federações internacionais de suspender os atletas de Rússia e de Belarus das competições em virtude da invasão da Ucrânia pelos russos e do apoio dos belarussianos a invasão.
Os Jogos terão inicio na sexta-feira (4).
Foto: KYODO
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