A terça-feira (15) foi de disputa em equipes no Ice Ribbon, a sede da patinação de velocidade nos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim 2022. Nas finais das provas de perseguição, deu Canadá no feminino e Noruega no masculino.
A final feminina foi disputada entre Canadá e Japão. As japonesas (Sato Ayano, Takagi Miho e Takagi Nana) eram as favoritas. A equipe do país venceu a prova quatro anos atrás, é a detentoras do recorde mundial e ainda quebrou o recorde olímpico nas quartas de final.
Mesmo assim, as canadenses (com Ivaine Blondin, Valérie Maltais e Isabelle Weidemann) deram trabalho para as japonesas. Enquanto o time asiático ia fazendo parciais para quebrar o recorde olímpico, as norte-americanas seguiam próximas e diminuíam a diferença a cada parcial. Faltando 200 metros para o fim, a diferença era de três décimos de segundo.
Mas na última curva, Takagi Nana acabou sofrendo uma queda, abrindo espaço para as canadenses levarem o ouro com 2:53.44. De quebra, elas ainda bateram o recorde olímpico que era das nipônicas. A medalha de bronze ficou com os Países Baixos que superaram o Comitê Olímpico Russo (ROC) na final B.
Momento da queda de Takagi Nana - Foto: Phil Noble/Reuters |
A disputa feminina teve dois marcos. Valérie Maltais se tornou a terceira atleta a conquistar medalha na patinação de velocidade e no short track. Já a lenda Ireen Wust aumentou seu recorde como maior medalhista olímpica da modalidade chegando à sua 13ª láurea.
No masculino, a final foi entre Noruega e ROC. O time norueguês, formado por Hallgeir Engebråten, Peder Kongshaug e Sverre Lunde Pedersen conquistou a medalha de ouro com um tempo de 3:38.07. A Noruega dominou a prova deste o início e venceu com mais de dois segundos de vantagem.
Noruegueses festejam o ouro - Foto: Susana Vera/Reuters |
A final B teve o que deve ter sido a última prova olímpica de Sven Kramer dos Países Baixos. Dono de nove medalhas olímpicas ele deve se aposentar após os Jogos de Pequim. Kramer vai deixar a China sem uma medalha na bagagem, já que os Estados Unidos acabaram superando os Países Baixos na disputa pelo bronze.
Destaque para Joey Mantia que é considerado um dos maiores da história na patinação inline (sobre rodas), com 28 títulos mundiais. Em 2010 ele fez a transição para a patinação de velocidade no gelo e agora, aos 36 anos, conquista sua primeira medalha olímpica.
Foto de capa: Susana Vera/Reuters
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