Atualização às 8h13 de 14/01/2022
O Ministro da Imigração da Austrália, Alex Hawke, cancelou nesta sexta-feira (14) o visto de permanência do tenista sérvio Novak Djokovic para as disputas do Australian Open de tênis, que começa na segunda-feira (17).
É a segunda tentativa do país de deportar Djokovic. O sérvio, que declarou não estar vacinado, conseguiu reverter a primeira tentativa na segunda-feira (10). Para entrar no país com a exceção médica, ele argumentou que foi contaminado novamente pela COVID-19 em 16 de dezembro de 2021, mas diversas denúncias de que ele teria mentido na hora do preenchimento do pedido de visto tumultuaram ainda mais a estadia do sérvio em Melbourne (AUS), onde chegou a ficar detido por alguns dias em um hotel.
Hawke disse que agiu em nome da saúde e com base no interesse público.
Ainda segundo o ministro, governo do primeiro ministro do país, Scott Morrison, está firmemente comprometido a proteger as fronteiras da Austrália em relação a pandemia da COVID-19.
Morrison também se pronunciou e disse que a decisão foi para proteger o sacrifício dos australianos.
Assim, Djokovic, caso não consiga reverter novamente a decisão, será deportado e não poderá entrar no país por 3 anos, exceto sob certas circunstâncias.
Um membro da imigração australiana disse que, assim como da primeira vez, o sérvio poderia recorrer da decisão, fato que aconteceu e nesta sexta-feira foi realizada uma audiência de emergência para receber o recurso. Foi decidido que o sérvio será interrogado novamente pela imigração do país no sábado (15), até lá não será novamente detido, e a audiência definitiva sobre a deportação acontecerá no domingo (16).
Foto: Divulgação Australian Open
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