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Medalhistas em Tóquio alcançam tempos excelentes no Meeting Paralímpico em Natal


A cidade de Natal recebeu uma verdadeira constelação de atletas paralímpicos na manhã da quinta-feira, 9. Petrúcio Ferreira, Thalita Simplício, Jhulia Karol e Cícero Nobre foram alguns dos 80 participantes das provas de atletismo, na pista e no campo da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte); enquanto que Andre Brasil, Joaninha Neves e Adriano Lima estavam entre os 53 atletas na natação, na piscina da Uni-RN. 

Eles se somaram aos 55 halterofilistas que participaram da etapa da modalidade no ginásio da UFRN ao longo deste evento.

Natal foi a penúltima parada do Meeting Paralímpico, um circuito itinerante que começou em outubro, em Porto Alegre, e percorreu quatro regiões do país, até se encerrar no próximo domingo, 12, em Fortaleza, tendo percorrido 11 unidades federativas do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

Durante esta atípica temporada 2021 do calendário paralímpico nacional, os Meeting Paralímpicos substituem os tradicionais Circuito Regionais e Nacionais, que figuram no cronograma de competições do Comitê Paralímpico Brasileiro há mais de 15 anos.

A etapa de Natal, que deveria ser um encerramento da temporada, para os competidores do atletismo representou um período de pré-base de treinamento. E, ainda assim, as marcas foram significativas.

Debaixo do sol de 30ºC e umidade de 74% das 8h da manhã em Natal, o paraibano Petrúcio Ferreira correu os 100m em 10s57. Este tempo é apenas quatro centésimos da marca que ele atingiu no Estádio Nacional de Tóquio, onde conquistou o bicampeonato paralímpico na distância, no último mês de agosto.

“Foi bom, mas poderia ser melhor”, comentou Petrúcio após a prova. “Não consegui completar meu aquecimento da forma que gostaria, e, para não sofrer nenhuma lesão neste estágio de treinamento, acho que é um tempo bom”, completou o atleta da classe T47, que representa o Esporte Clube Pinheiros, e treina em João Pessoa, Paraíba.

Thalita Simplício (T11) concluiu os 100m na manhã desta quinta-feira, 9, em 11s72, apenas 40 centésimos mais lento que seu melhor tempo na temporada, nos Jogos Paralímpicos de Tóquio (11s32). “Muito feliz de voltar a competir depois de Tóquio e de voltar a competir em Natal, minha casa, onde eu treino e moro. Desde 2014 não disputava uma prova aqui pertinho de casa”, comemorou a atleta da ADEVIRN, que contou com a torcida da irmã mais velha, Joice, no alambrado da pista de atletismo da UFRN.

No lançamento de dardo, Cícero Nobre (F57), campeão mundial da prova e bronze nos Jogos de Tóquio, lançou a 45,71m, a sexta melhor marca do mundo na prova neste ano. Em Tóquio, nos Jogos Paralímpicos, ele subiu ao pódio com 48,93m. “Parabenizar o CPB por trazer este excelente evento aqui para a região. Para mim foi ótimo, porque estou em período de base de treinamento, fiz uma marca que me deixa muito feliz e esperançoso para no ano que vem ir em busca de melhores resultados internacionais”, comentou Cícero, que representa o Clube Campestre de Campina Grande.

Na natação, o multimedalhista Andre Brasil caiu na água da Uni-RN, no bairro de Tirol, em Natal, para nadar os 100m peito da classe SB9, única prova da qual é elegível, de acordo com os critérios de classificação funcional estabelecidos pelo IPC (Comitê Paralímpico Internacional na sigla em inglês) em meados do ciclo paralímpico de Tóquio 2020.

“Não sei dizer se é minha última prova ou não, mas foi um dia de muita nostalgia, chorei bastante, havia muito tempo, dois anos quase, que eu não competia, estou feliz de ter vivenciado isso na cidade do grande ídolo que é Clodoaldo Silva”, comentou Andre, citando o potiguar Clodoaldo, dono de seis ouros, seis pratas e dois bronzes paralímpicos.

CPB/Jobson Galdino

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