I am devastated and shocked to hear about the news of my peer, Peng Shuai. I hope she is safe and found as soon as possible. This must be investigated and we must not stay silent. Sending love to her and her family during this incredibly difficult time. #whereispengshuai pic.twitter.com/GZG3zLTSC6
— Serena Williams (@serenawilliams) November 18, 2021
WTA ameaça deixar a China se não houver noticias sobre Peng Shuai
A Associação de Tênis feminino (WTA) ameaçou sair da China caso o caso sobre o desaparecimento da tenista Peng Shuai não seja esclarecido.
Número um da WTA, Steve Simon disse em entrevista ao canal estadunidense CNN que: “Estamos definitivamente dispostos a tirar nosso negócio do país e lidar com todas as complicações”.
“Isso é certamente maior do que qualquer negócio”, acrescentou o chefe da WTA. “As mulheres precisam ser respeitadas e não censuradas”, completou Simon.
Shuai, de 35 anos, foi campeã de dois grand slams e chegando ao topo do ranking mundial em 2014, está desaparecida desde que desde que acusou o ex-vice-premiê chinês Zhang Gaoli de forçá-la a fazer sexo em sua casa, de acordo com uma postagem na rede social Weibo, excluída em 2 de novembro.
Seu post foi retirado do ar 30 minutos após a publicação, com os censores chineses agindo rapidamente para eliminar qualquer menção à acusação online.
O dirigente disse ainda que está em contato com a associação de tênis da China, que garantiu que Shuei não está machucada, mas não foi conseguido contato direto com ela.
No início desta semana, a mídia estatal chinesa divulgou um e-mail, supostamente enviado por Peng a Simon, desfazendo suas denúncias e alegando que está bem. O suposto e-mail foi divulgado apenas em plataformas de língua inglesa e a mídia doméstica chinesa não informou sobre seu conteúdo, apesar de Peng ser famosa na China. Simon duvida da veracidade do e-mail.
O mundo do tênis lançou uma campanha online com a hashtag #WhereisPengShuai (#AondeEstá PengShuai), incluindo nomes como a japonesa Osaka Naomi e a estadunidense Serena Williams.
Entretanto, o Comitê Olímpico Internacional (COI), em entrevista a agência Reuters, disse que não comentaria o assunto e que seria melhor uma diplomacia silenciosa para resolver o assunto. A China receberá em pouco mais de 50 dias os Jogos Olímpicos de Inverno, na capital Pequim.
Com informações de: CNN
Foto: Reuters/Kim Hong Ji
0 Comentários