Sapporo deve revisar seu plano para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de 2030 para reduzir custos para sediar o evento.
Inicialmente a intenção era sediar os Jogos de 2026, mas retirou-se de sua intenção de ser anfitriã do evento em 2018 logo após terremoto na região de Hokkaido, da qual Sapporo é a capital, que danificou edifícios e infraestrutura.
De acordo com a agência de notícias japonesa Kyodo, Sapporo está tentando revisar seus planos para reduzir os custos em até U$709 milhões de dólares (quase R$ 4 bilhões reais).
Inicialmente, o custo previsto para receber a competição foi estimado em U$2,7 bilhões de dólares (quase R$15 bilhões de reais).
A Kyodo relatou que os organizadores estão ansiosos para evitar a construção de novas instalações para os Jogos, devido ao desejo do COI de usar instalações existentes.
Sapporo já foi anfitriã dos Jogos Olímpicos de Inverno em 1972 e o Japão recebeu o evento pela última vez em 2002, na cidade de Nagano.
O prefeito de Sapporo, Akimoto, disse ao jornal japonês Mainichi Shimbun no início deste mês que uma versão atualizada do plano dos Jogos pode ser publicada antes do final de novembro.
Ele alegou que o plano revisado teria como objetivo receber o apoio do público, fornecendo clareza sobre o orçamento proposto para o evento.
Várias cidades já expressaram interesse em sediar o evento em 2030.
O primeiro-ministro espanho, Pedro Sánchez, está apoiando uma possível candidatura Aragão-Catalunha, depois de se reunir com o Comitê Olímpico espanhol no mês passado.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, disse recentemente que a Ucrânia está “determinada” a se tornar anfitriã dos Jogos Olímpicos de Inverno.
O Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos ainda não decidiu se vai avançar com a candidatura de Salt Lake City para 2030 ou 2034.
Vancouver também está de olho em uma licitação para os Jogos, 20 anos após a última cidade canadense sediar o evento.
Foto: Divulgação
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