Diversos países foram contra a decisão da União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM) de eliminar do programa de provas a equitação.
A Federação Canadense de Pentatlo emitiu comunicado afirmando ter sido “pega de surpresa” com a decisão: “Como a decisão precedeu a consulta às Federações Nacionais, nos preocupa que a voz da comunidade global não tenha sido concluída”.
“Continuamos esperançosos de que possa existir uma solução para manter as cinco disciplinas básicas do pentatlo por meio reforma das regras de equitação, sistema de pontuação e educação”.
A Federação Sueca de Pentatlo Moderno convocou a UIPM para manter o evento no pentatlo moderno ou a diretoria renunciar como consequência da decisão.
A Federação Finlandesa de Esgrima e Pentatlo acusou o conselho de violar os estatutos da UIPM e pediu a desistência de qualquer mudança até que os detalhes fossem repassados a todas federações.
A Federação de Pentatlo Moderno do Quirguistão disse que perder uma das cinco provas do pentatlo moderno “destruiria a ideia de Pierre de Coubertin” e disse que sua ausência seria “uma violação de integridade deste esporte”.
Na Polônia, uma carta foi enviada à Associação Polonesa de Pentatlo Moderno com 119 assinaturas de atletas treinadores se posicionando contra a mudança.
A União Tcheca de Pentatlo Moderno também escreveu sobre a sua desaprovação da mudança, enquanto atletas da Hungria, escreveram um comunicado ao presidente do COI, Thomas Bach, expressando desapontamento e pedido renúncia do Conselho Gestor.
A decisão de excluir a equitação do programa de provas do pentatlo moderno, aconteceu logo após Tóquio 2020, onde o treinador alemão Kim Raisner foi flagrado socando o cavalo Saint-Boy.
Como justificativa o Conselho da UIPM alegou que seria enorme o risco de exclusão do esporte de Los Angeles 2028, se a equitação fosse excluída do programa de provas.
Foto: Divulgação
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