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Com medalhistas paralímpicos, Brasil participa da Copa Tango de tênis de mesa paralímpico


O tênis de mesa paralímpico brasileiro estará de volta à ação a partir desta sexta-feira (19) na Copa Tango. A tradicional competição acontece em Buenos Aires, na Argentina, e conta com a presença de 13 brasileiros, entre eles, os medalhistas paralímpicos da Rio 2016, Guilherme Costa e Iranildo Espíndola (ambos da classe M2) e os destaques do Aberto da França, Lucas Carvalho (M9) e Sophia Kelmer (F8).

Além deles, o país vai ser representado por Juliana Christina Silva (F2); Thais Severo (F3); Raiza Silva (F5), Ecildo Lopes (M4), Eziquiel Babes (M4), Paulo Henrique Fonseca (M7), João Nascimento Junior (M8), Claudio Massad (M10) e Alexandre Alfon (M10).

Dos 13 que vão disputar o evento na Argentina, dois deles vêm de uma grande exibição no Aberto da França, disputado na última semana. Lucas Carvalho e Sophia Kelmer estiveram em Saint Quentin en Yvelines, cidade em que faturaram um ouro por equipes e um bronze individual, respectivamente. O primeiro levou o título ao lado do alemão Yannik Ruddenklau, enquanto a segunda conquistou o pódio logo na primeira competição internacional da carreira.

Outros destaques da participação brasileira em Buenos Aires ficam por conta dos atletas da classe 2, Iranildo Espíndola e Guilherme Costa. Os medalhistas de bronze da Paralimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, vão para a primeira participação em competições internacionais no ciclo para Paris 2024.

A dupla, que ficou parada por um ano e meio por conta da pandemia, voltou às competições no TMB Platinum em Uberlândia (MG) em setembro. No torneio, eles fizeram a decisão da classe 2 do torneio nacional, em que Costa se deu melhor diante do amigo e colega de categoria.

Voltando a um torneio internacional, Guilherme Costa, que não esteve em Tóquio, espera que a Copa Tango seja o ponto de partida para o seu retorno à disputa de uma Paralimpíada.

“É um novo momento da minha vida, é um novo ciclo, quero estar em Paris. Vamos lá, vestir a camisa da Seleção de novo, coisa que eu mais gosto, que me dá muito prazer e orgulho”, disse o manauara.

Costa admitiu que não sabe ao certo como a parte psicológica vai estar no início do ciclo para o megaevento em 2024. A incerteza é decorrente do fato dele ter ficado um longo tempo ocioso.

“Depois de quase dois anos parados, a cabeça ainda está tentando entender o que está acontecendo, pois foi muito tempo parado. Desde os meus 17 anos, eu viajo muito com a Seleção para participar de competições, e essa foi a primeira vez que fiquei tanto tempo sem jogar”, contou o mesa-tenista.

Apesar disso, o medalhista paralímpico promete que vai dar o seu máximo em Buenos Aires e que a sua preocupação maior é em analisar como vai ser a sua performance à mesa.

“Eu estou me sentindo preparado para dar o meu melhor e alcançar o meu objetivo, que é jogar bem. Hoje, eu estou mais preocupado com o meu rendimento e performance na mesa do que com qualquer outra coisa, o resultado vai ser consequência disso”, assegurou Costa.

Foto: Alê Cabral/CPB

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