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Jogadora de vôlei do Afeganistão é morta decapitada pelo Talibã



A jogadora Mahjabin Hakimi de 18 anos e integrante da seleção júnior de vôlei do Afeganistão, foi decapitada pelo grupo fundamentalista Talibã. A informação foi divulgada por uma de suas treinadoras ao jornal Persian Independent. Segundo ele, a atleta foi morta no início de outubro e o assunto foi mantido em segredo após a família receber ameaças para não revelar o caso. Em setembro, a BBC já havia divulgado o assassinato de outra jogadora de vôlei, que não teve a identidade revelada


A jogadora, que competia pelo Kabul Municipality Voleball Club, foi mais uma vítima da intolerância do grupo religioso que retomou o poder no país em agosto deste ano. O Talibã segue uma linha radical do Islã e retirou direitos das mulheres assim que assumiram o governo, proibindo inclusive a presença de mulheres nos esportes.


A ativista Malala Yousafzai é um exemplo. A Prêmio Nobel da Paz era proibida de estudar pelo Talibã, apenas pelo fato de ser mulher. 


Após tomar conhecimento do caso, a FIVB (Federação Internacional de Voleibol) disse ter ido atrás de mais informações. Segundo relatos, apenas duas jogadoras da seleção júnior do país conseguiram fugir do país. 


Após a ocupação de Cabul pelo Talibã, países ocidentais se mobilizaram para retirar estrangeiros e afegãos que correriam perigo sob o regime autoritário do grupo. Foi assim que Zakia Khudadadi e Hossain Rasouli, atletas paralímpicos, competiram em Tóquio-2020. Na abertura, com a dúvida sobre a participação do país, um funcionário da ACNUR (divisão da ONU para refugiados) desfilou com a bandeira afegã. Sete atletas de taekwondo também conseguiram fugir e agora estão na Austrália com o status de refugiadas. 


Foto: Reprodução/ Twitter

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