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Grécia entrega chama olímpica a China enquanto ativistas pedem o cancelamento dos Jogos


A Grécia entregou nesta terça-feira (19) a chama olímpica para o comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, que serão realizados em Pequim.

O presidente do comitê olímpico grego, Spyros Kapralos, entregou a tocha olímpica para o vice-presidente do comitê olímpico chinês Yu Zaiqing no Estádio Panatenaico, o mesmo que recebeu os primeiros Jogos da era moderna, em 1896.

Na cerimônia, Yu disse que a chama irá percorrer a grande muralha da China e outras partes do país, levando a luz da paz e da amizade.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse que a chama ficará exposta ao público em Pequim antes de partir em um tout.

Ativisas pedem o cancelamento dos Jogos


Antes da cerimônia, entretanto, ativistas pediram o cancelamento dos Jogos em virtude da situação dos muçulmanos uigures na China. De acordo com Zumretay Arkim, membro do Congresso Mundial Uigur, os Jogos são uma forma de sportswashing, que é esconder as violações de direitos humanos cometidas pelo governo chinês.

Arkin disse ainda que: "Com certeza haverão protestos na China por parte dos tibetanos e dos uigures." O chinês não tem contato com a família desde 2017.

Na segunda-feira (18), durante o acendimento da chama em Olimpía (GER), três ativistas entraram nas ruinas do Templo de Hera e tentaram atrapalhar o evento. Levaram uma bandeira do Tibete e uma faixa com os dizeres "Não aos Jogos do Genocídio.". Os três foram presos.

Foto: AFP/Louisa Gouliamaki

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