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Ativistas invadem cerimônia de acendimento da chama olímpica para Pequim 2022, na Grécia


Três ativistas invadiram nesta segunda-feira (18) a cerimônia do acendimento da chama olímpica para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, que serão realizados em Pequim.

Os ativistas entraram nas ruínas do Templo de Hera, em Olímpia (GRE), e abriram a bandeira do Tibete e uma faixa com os dizeres "Não aos Jogos do Genocídio". O movimento Free Tibet assumiu a autoria da invasão.

Eles tentaram alcançar o local de acendimento da chama, mas foram detidos pelos policiais.

"Como Pequim pode receber os Jogos Olímpicos se a China está cometendo um genocídio contra o povo uigur", disse um dos ativistas. Os uigures são muçulmanos que moram no nordeste da região de Xinjiang.


Antes da invasão, outros quatro ativistas dentro de um carro haviam sido detidos ao tentar chegar ao local. Em 2008, ativistas também entraram nas ruínas durante o acendimento da chama olímpica.

O Comitê Olímpico Grego se manifestou sobre a invasão, e disse que "o acendimento da chama olímpica representa 3000 anos de história do país e um compromisso com a paz e o dialogo, e é desapontador que pessoas a utilizem para outros propósitos".

A chama, que percorreu os primeiros metros em Olimpia, será entregue na terça-feira (19) em Atenas (GRE) ao comitê organizador dos Jogos e que a irá levar para a China. O revezamento será encerrado no dia 4 de fevereiro, com a Cerimônia de Abertura, no Ninho do Pássaro.

Fotos: AP/Thanassis Stavraskis e COI/Greg Martin

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